O Avaí conseguiu neste domingo um ponto importante na busca pelo seu objetivo dentro do Campeonato Brasileiro. Diante do Cruzeiro, o Leão mostrou forças para empatar no Mineirão, com gol de André Lima e chegou à 13ª colocação, com 17 pontos.
Para o comandante azurra, o time mereceu o resultado fora de casa. Segundo Gilson Kleina, a equipe não se limitou a ficar na defesa e subiu a marcação e ameaçou os cruzeirenses. Foi recompensado com a bola de Tauã para André Lima.
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Por mais que nós tenhamos saídos atrás não fomos covardes,
tentamos jogar, colocamos a marcação em cima deles. Os volantes do Cruzeiro
pararam de jogar e tivemos mais equilíbrio e os atletas foram merecedores e um
ponto preciso que nos dá moral para buscar nosso resultado - analisou o treinador.
A equipe de Kleina tem a segunda-feira de folga e volta aos trabalhos apenas na
terça. A semana é de preparação para a partida do próximo sábado, diante
do Atlético-PR, na Ressacada. Roberto volta de suspensão e fica à
disposição da comissão técnica.
Confira os principais tópicos da entrevista do técnico do Avaí
Sacrifício dos atacantes na marcação
- Hoje é assim, os atacantes têm que acompanhar, ainda mais um
time como contra o Cruzeiro. Se você bobear, fazem dois em cima do seu lateral.
Colocamos o time para ter essa condição e tínhamos que ter a postura, mas
também arriscar e não apenas aceitar a derrota. O Avaí nessa proposta foi
competente e fizemos um lado forte de marcação. Depois o André foi feliz e
saímos com um ponto importante.
Escolha por Tauã
- Como o Cruzeiro se posta, se a gente colocasse o Tinga, a
saída era forte. Então a gente treinou com uma formação e depois melhorou
quando o Tauã jogou. Precisamos formar um conceito, temos que ter essa ousadia
dentro e fora de casa. Hoje jogamos com os dois meninos de beirada de 20 anos e
o Renan com 17, então ficamos felizes em ter esse retorno deles.
Avaí lutou e conseguiu empate fora de casa (Foto: Washington Alves / Light Press)Atuação de André Lima
- É o trabalho, tudo que você consegue é o trabalho. Ele está
respeitando o momento do William, está se cuidando, melhorou fisicamente e não
podemos largar nenhum jogador do Avaí. É merecedor, claro que todo jogador quer
seu espaço, mas enquanto todo mundo remar na frente e para o mesmo lado, o Avaí
fica forte.
Evolução de William
- Quando você joga fora, é difícil para o atacante. Não é você
que propõe o jogo e se desgasta mais. O William se entrega, mas funciona dessa
maneira. Para mim ele evoluiu fisicamente, é um jogador de força, então na hora
que a gente sentiu que ele se desgastou, trocamos. A evolução passa por tudo,
mas também quando a gente se posiciona dentro de casa.
Contratações
- Todo nome que surgir, temos que avaliar com carinho. Ninguém
pode fazer loucuras no Avaí e passamos isso para o torcedor. A diretoria está
atenta e de repente aparece um bom nome, vamos analisar com a parte financeira,
não pode fazer loucura. Soubemos do ano passado e agora foi corrigido, o time
subiu e organizou a casa. Estamos competindo e acreditando no trabalho, ficamos
felizes e motivados com tudo isso.
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