24/11/2015 19h49 - Atualizado em 24/11/2015 19h49

Câmeras podem ajudar a identificar assassinos de ciclista em Niterói

Bruno Fernandes de Oliveira Gomes foi sepultado na tarde desta terça (24).
Moradores da região afirmam que a área se tornou rota de crimes.

Do G1 Rio

Polícia procura imagens de câmeras de segurança para identificar os assaltantes que mataram um ciclista no bairro de Santa Rosa, em Niterói. Bruno Fernandes de Oliveira Gomes, de 32 anos, foi sepultado na tarde desta terça-feira (24). Os moradores da região afirmam que a área se tornou rota de crimes e de fuga de criminosos, como mostrou o RJTV.

O jovem foi morto por volta das 22h30 da noite de segunda (23) na Rua Noronha Torrezão, esquina da Travessa Doutor Faria. A polícia afirma que ele vinha de bicicleta, com fones de ouvido, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta.

A vítima teria se assustado ou não escutou a ordem de parar por causa de fones de ouvido. Os criminosos atiraram e o rapaz morreu na hora. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Lucas Braga, que é estudante universitário e anda sempre de bicicleta na região estava bem perto quando Bruno foi assassinado. “No horário que aconteceu eu também estava passando de bicicleta, só que eu passei pela rua de trás. É sempre nesse horário. A gente fica assustado”, afirmou Lucas.

A Rua Noronha Torrezão cruza, pelo menos, dois bairros. Ela possui vária saídas e várias rotas de fuga para os criminosos. Os moradores e quem passa pela região estão assustados com o avanço da criminalidade.

“Aconteceu comigo, não tem nem um mês e meio. Eu e um amigo estávamos vindo pela Rua Noronha Torrezão e escutamos um barulho alto de aceleração vindo de cima da rua. Quando chegamos aqui embaixo vimos um carro da polícia e eles se depararam com o carro da polícia. Teve uma troca de tiros forte e a sorte que eu e meu amigo se jogou no canto e graças a Deus a gente se salvou” contou Felipe Rodrigues de Souza, morador da região.

Os vizinhos afirmam que os assaltos são quase sempre cometidos por motoqueiros. Uma professora, que mora em frente ao local onde Bruno foi assassinado, escutou os tiros. “Escutei uns dois tiros. Aí cheguei aqui fora e não vi nada. Mas os meus filhos andam aqui sempre. Então a gente sente muito medo”, relatou a professora Karina Galvão.

Na tarde desta terça (24), vários `carros da Polícia Militar circularam pela área. Mas os moradores afirmam que o policiamento não é tão intenso à noite. “Voltando para casa à noite, aqui não tem uma alma viva nesta rua. É bem complicado, bem perigoso”, conta Lucas Braga.

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