O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2018, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, anunciou nesta quinta-feira os mascotes das duas disputas: o tigre branco Soohorang e o urso negro Bandabi. Os animais serão apresentados ao mundo durante na Olimpíada e Paralimpíada do Rio, nos meses de agosto e setembro. Em seguida, partem para uma expedição na Coreia, onde divulgam a competição.
O condado de Pyeongchang fica localizado nas montanhas de Taebaek Mountains, no nordeste do país, a cerca de 180 quilômetros à leste de Seul, capital da Coreia do Sul.
- As mascotes foram criadas para
promover a vontade coletiva de fazer o evento dar certo. Vamos
aproveitar para ganhar mais suporte do público e criar expectativa para
os Jogos - afirmou Lee Hee-beom, presidente do Comitê Organizador de PyeongChang.
Os tigres brancos são considerados os guardiões sagrados dos animais para os coreanos. O nome do mascote da Olimpíada de 2018 foi escolhido por representar a mistura de dois termos. São eles: "sooho", proteção, em coreano, e "rang", que, no idioma local, representa a sílaba do meio do termo da palavra “ho-rang-i” - tigre - e a última sílaba de "Jeongseon Arirang", música tradicional de folclore em Gangwon, região onde está situada Pyeongchang.
O urso negro, por sua vez, representa a força e a coragem e também a região dos Jogos, seu habitat natural. Símbolo da Paralimpíada no país asiático, Bandai deriva de "meia-lua" e "bi", que significa a celebração dos Jogos Paralímpicos.
A presidente da comissão que coordena o Comitê
Olímpico Internacional (COI), Gunilla Lindberg, comemorou a escolha dos mascotes e ressaltou a forte conexão dos animais com a cultura local na Coreia. O tigre branco também faz uma referência à neve, em uma referência aos Jogos de Inverno.