O Paysandu teve uma facilidade maior do que a esperada
contra o América-MG, na noite desta terça-feira, pela 15ª rodada da Série B. O
placar de 2 a 0 poderia, tranquilamente, ter sido maior, caso Leandro Cearense
tive sido mais feliz em duas finalizações. O saldo da partida, ainda assim, foi
amplamente positivo. O Papão tira das costas o peso da sequência negativa e
encosta novamente no G-4. O auxiliar técnico Wilton Bezerra acredita que a
cobrança interna deu frutos.
– A gente vem de resultados negativos, que fizeram com que a
gente refletisse melhor e se cobrasse internamente. Acho que isso foi o fator fundamental:
a cobrança de nós mesmos. Houve também a entrada de atletas que pouco vêm
atuando e querem mostrar serviço – explicou o interino, que substituiu o
técnico Dado Cavalcanti, suspenso, à beira do gramado.
A escalação com três atacantes mudou a cara do Paysandu. O
time teve maior poderio ofensivo, velocidade pelas pontas, mas não deixou a
defesa desguarnecida, já que Leandro Cearense, Misael e Welinton Junior, de
forma revezada, voltavam para marcar. Os alvicelestes também foram mais
objetivos, na visão do técnico interino.
– Se vocês foram perceber, na maioria dos jogos vínhamos girando
demais a bola pelo campo, e hoje conseguimos ser felizes nos passes verticais. De
certa forma, apesar da velocidade que a gente tentava empregar e errava bastante,
a gente estava próximo do gol. Acredito que fizemos uma partida com muita
intensidade e saímos na frente, como era planejado para dar mais confiança a
equipe. O João Lucas também conseguiu equilibrar o nosso setor esquerdo. Ele
vinha em queda nos últimos jogos e teve uma boa atuação bem segura – salientou Wilton
Bezerra.
O Paysandu volta a campo já na próxima sexta-feira, contra o
Mogi Mirim. A equipe paulista vem de derrota em casa para o Bragantino, por 3 a
2. O duelo contra o Sapo será no Mangueirão a partir das 21h30.