Uma iniciativa vem reduzindo em até 90% o número de pessoas infectadas com dengue, zika e chikungunya, no norte do estado. Há 4 anos, o laboratório Moscamed produz mosquitos
Aedes Aegypti estéreis e colocando eles na natureza.
Nesse período, foram produzidos 120 milhões de machos estéreis, usados no cruzamento com fêmeas selvagens, mas não conseguem gerar mosquitos.
estéreis (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Em cada recipiente chamado de colônia ficam cerca de 1500 fêmeas e 500 machos do mosquito transgênico. Toda semana, são recolhidos seis milhões de ovos do inseto que depois se transformam em larva. Quando chegam à fase adulta, as fêmeas sao descartadas.
"O mosquito transgênico possui características. Uma delas é o marcador genético que foi inserido no mosquito e na fase de larva e de pulpa conseguimos através de uma lupa especial visualizar o que é transgênico ou não porque o transgênico emite uma florescência". explica a pequisadora Michele Pedrosa.
O bairro Itaberaba, em Juazeiro, foi o lugar pioneiro da pesquisa, que continua em fase de monitoramento na cidade de Jacobina e no distrito de irrigação Mandacaru em Juazeiro.
Em Mandacaru, 100 casas receberam armadilhas, em que funcionários do laboratório acompanham os resultados. "A gente observou que em seis meses após a liberação, a gente reduziu mais de 90% no distrito de mandacaru. A gente chegou a semana de 100% nesse distrito", informa a pesquisadora de campo Luiza Garzieira.