Decoração
Apê de 490 m² no topo da Avenida Paulista tem vista panorâmica
A trajetória do designer de interiores Diogo Oliveira levou-o até o topo da Avenida Paulista num suntuoso apartamento contemporâneo de 490 m²
2 min de leituraChico, Joaquim, Manuel e Sebastião formam um quarteto da pesada. Que o diga o designer de interiores Diogo Oliveira, 31 anos, dono dos buldogues ingleses, de quase 25 quilos cada um, frequentadores das ruas Bela Cintra, Ministro Rocha Azevedo e Consolação, nos Jardins, São Paulo. “Os cães chamam a atenção. Fiquei conhecido por causa deles”, conta Diogo.
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A rotina de passear com os bichos de estimação era inimaginável há seis anos, bem como trabalhar com decoração. O que dirá, então, de morar em um magnífico apartamento de 490 m² em plena Avenida Paulista, região central da cidade.
Formado em economia e ex-jogador de futebol, Diogo sempre se viu às voltas com livros de arquitetura por puro encantamento. E sua sorte, segundo ele, o levou para esse caminho ao receber uma carta na portaria do prédio onde vivia. “Decorei sozinho, com móveis usados, o apartamento que era alugado. O resultado ficou muito bom”, recorda. Tão impressionante que a vizinha do edifício em frente ao seu, admirada com o que via, quis conhecê-lo. “Foi assim, sem querer, que consegui meu primeiro projeto. Ela me visitou e pediu que eu a ajudasse em uma reforma.”
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Acaso ou destino, em seis meses, Diogo já tocava, de forma amadora, três obras em paralelo ao trabalho em uma indústria de plástico. “Estava infeliz e sobrecarregado”, lembra. A perda de um primo, em setembro de 2009, impulsionou a nova carreira. Pediu demissão, inscreveu-se em um curso de design de interiores e, daí em diante, fez da rotina de transformar imóveis antigos em espaços harmônicos seu ganha-pão. Reformando e lucrando com a venda de dezenas de projetos revitalizados, Diogo chegou ao topo da Avenida Paulista.
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Não é pouco para um filho de pedagoga e pai metalúrgico de Feira de Santana, Bahia. Da adolescência, guarda a lembrança da casa bem decorada de um tio no Guarujá, SP. “Na sala havia uma estante de jacarandá. Nunca mais esqueci.”
A sorte também o acompanhou na compra do imóvel na Paulista. Dezesseis interessados fizeram propostas, mas as chaves ficaram com ele. “Foi paixão à primeira vista e contei com a torcida do porteiro, seu Amaury.” Diogo quebrou as paredes que dividiam estar, jantar e cozinha, trocou as janelas por modelos antirruídos, revestiu as colunas de aço inoxidável. Tudo para dar um ar de loft nova-iorquino ao novo ninho.
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O resultado é um choque aos visitantes, pela amplitude do living de 260 m² decorado com obras de arte contemporâneas, sofás gigantescos e uma escolha incomum de cores que pontuam o mobiliário assinado.
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Se o destino de Diogo estava traçado, o mesmo pode-se dizer dos buldogues Chico, Joaquim, Manuel e Sebastião: amados, paparicados e seguidos por fãs no perfil do Instagram @studiodiogooliveira. “Na infância eu não tive cachorro.” A recompensa emocional chegou agora, multiplicada por quatro.