Coube ao interino Marcelo Serrano, que substitui o técnico
Ney Franco (expulso na partida contra o Atlético-MG) explicar a dificuldade do
Coritiba em finalizar suas jogadas ofensivas, que resultaram no empate sem gols
com o Joinville, neste sábado, no Couto Pereira.
A equipe teve 13 chutes
a gol (com cinco chances reais), mas não conseguiu marcar nenhum durante a
partida. Parte do problema está na ausência dos atacantes que eram considerados
titulares: Wellington Paulista e Kleber. O primeiro está fora do time e negocia
com o Fluminense, enquanto o Gladiador sofreu uma lesão após sua estreia e não
tem previsão de retorno.
Sem os dois nomes, o ataque ficou nas mãos de Marcos Aurélio
e Rafhael Lucas, que é o artilheiro do Coritiba com 15 gols, mas demonstra
muita irregularidade no Brasileirão. O peso da falta de experiência aliada à
cobrança sofrida pelo jogador é a opinião de Serrano para a dificuldade do time
em fazer gols.
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- A questão da finalização são dois fatores: ansiedade e a qualidade.
A gente tem que ter paciência com atletas jovens, mas sabemos que a experiência
faz a diferença, disse o técnico interino.
Serrano enalteceu a criação do Coritiba no empate com o
Joinville, que teve uma armação ofensiva com os meias Esquerdinha e Thiago
Galhardo, além de Lucio Flavio atuando um pouco mais recuado, e apoio principal
de Rodrigo Ramos, na lateral. As chances começaram a aparecer, mas nada da bola
entrar.
- O mais difícil é criar e nós criamos bastante, disse em
entrevista coletiva. Eu avaliei a minha equipe que teve muitas finalizações e, para
o futebol que cobra finalizações, eu não vejo problema. Talvez o jogo em si possa
ser visto como ruim, porque não teve gols.
Com o retorno do técnico Ney Franco na beira do gramado, o
Coritiba recebe a Ponte Preta nesta quarta-feira, às 19h30, no Couto Pereira.