(Foto: Site oficial do SPFC)
O futuro de Paulo Henrique Ganso com a camisa
10 do São Paulo está nas mãos do presidente Carlos Miguel Aidar. O meia gostou da proposta feita pelo Orlando City (contrato de quatro anos e meio) e da ideia de morar nos Estados Unidos. Mas ele não vai
forçar a saída do Tricolor. Contratado em setembro de 2012, ele tem acordo até setembro de 2017 com o time do Morumbi.
A intenção de Ganso é que a transferência, se concluída, seja em comum acordo. Ele já havia declarado anteriormente, aliás, que só deixaria o São Paulo para atuar no exterior. Há pouco tempo, quando ficou sabendo do interesse do Flamengo, o meia avisou ao grupo DIS, dono da maior parte dos seus direitos, que não estava disposto a sair.
Além da questão financeira, já que no Orlando
City ele ganharia um salário bem superior ao que recebe no São Paulo, o que
também anima o jogador é que ele voltaria a jogar ao lado de Kaká, com quem se
entendeu muito bem no segundo semestre do ano passado no Tricolor.
Esse foi o melhor período do
meio-campista na equipe do Morumbi. Atualmente, o atleta não vive boa fase
técnica, tanto que, na partida contra o Coritiba, foi vaiado por 60 mil
torcedores no momento da substituição.
Recentemente, o grupo DIS revelou ter recebido sondagens de três equipes da Europa: Itália, Espanha e Inglaterra. Mas até agora nenhuma fez proposta oficial. Já o empresário de Rafael Toloi conversa com uma equipe italiana para discutir uma transferência.
A diretoria do São Paulo tem até quinta-feira
para responder se aceita a proposta feita pelos norte-americanos. Como o clube
vive uma situação financeira muito ruim, Aidar sabe que, até o fim da janela de
transferências, no dia 31 de agosto, novas saídas deverão acontecer para
aliviar as contas. A necessidade existe porque a venda de Rodrigo Caio para o
Valencia, que renderia R$ 44 milhões ao Tricolor, não foi concretizada.