Edição do dia 18/11/2015

18/11/2015 21h59 - Atualizado em 18/11/2015 22h02

Manifestantes de dois protestos diferentes se enfrentam em Brasília

Marcha de Mulheres Negras Contra o Racismo entrou em confronto com manifestantes que pedem o impeachment de Dilma e a volta dos militares.

Manifestantes de dois grupos diferentes se encontraram nesta quarta-feira (18) em frente ao Congresso Nacional - e entraram em confronto.

A Marcha de Mulheres Negras Contra o Racismo seguia tranquila até chegar ao Congresso Nacional. Ali começou a confusão com manifestantes que estão acampados e pedem o impeachment da presidente da Dilma e a volta dos militares.

Em seguida, o policial civil de Brasília, que fez os disparos, se entregou. Cercado pela polícia, foi embora de camburão.

Também foi preso um policial civil do Maranhão. Ele estava armado e deu quatro tiros segundo a PM. Ele já tinha sido preso na semana passada, em outra confusão em frente ao Congresso.
Parlamentares tentaram ajudar a acalmar os ânimos.

Os deputados Valmir Assunção e Paulo Pimenta, do PT, foram atingidos por gás de pimenta lançado pela polícia.

Acampar em frente ao Congresso Nacional, é proibido. Normas do Congresso não permitem. Mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, autorizou, abriu uma exceção.  E há quase um mês, manifestantes que querem o impeachment da presidente Dilma Rousseff estão ali.

Renan Calheiros disse que não concorda com o acampamento e que vai pedir que as polícias Federal e Militar tomem providências. Quanto a tirar os acampados....

“O presidente do senado sozinho, ele não pode, não só autorizar, como não pode também mandar que as pessoas sejam retiradas dali. Tem que haver decisão conjunta do presidente da Câmara e do presidente do Senado”, disse. Renan Calheiros, presidente do Congresso.

Eduardo Cunha disse que quer um tempo para entender o que aconteceu nesta quarta-feira (18).
 
“No momento que afetar a ordem eu vou tomar providências. Sempre que a ordem tiver em perigo, eu vou intervir. Eu quero ter as informações corretas daquilo que aconteceu”, disse o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara.

O presidente do Senado, Renan Calheiros disse que vai desocupar o gramado do Senado em no máximo quatro dias.

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