Rodrigo Pessoa pode até se tornar o atleta
brasileiro com maior número de participações em Jogos Olímpicos, mas isso não
significa que ele seja o mais experiente da delegação nacional quando o assunto
é Olimpíadas. É o caso do técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho,
que passará por essa experiência pela oitava vez, considerando todas as funções
exercidas.
Antes de se tornar treinador, Bernardinho esteve nos
Jogos Olímpicos como jogador e assistente técnico. Sua estreia ocorreu em Los
Angeles 1984, quando foi o levantador reserva da “Geração de Prata”, equipe que
conquistou a primeira medalha olímpica do país na modalidade.
Quatro anos mais tarde, em Seul 1988, Bernardinho já
abandonara a carreira de atleta, transformando-se em auxiliar do então técnico
da seleção brasileira, Bebeto de Freitas. Em 1994, assumiu o comando da seleção
feminina de vôlei e participou das Olimpíadas de Atlanta 1996 e Sydney 2000.
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Nos últimos quatro ciclos olímpicos, incluindo o Rio
2016, o treinador trocou as mulheres pelos homens e passou a dirigir a seleção
masculina, quando obteve os resultados mais expressivos de sua carreira.
Os resultados, por sinal, também merecem destaque ao
analisarmos a trajetória de Bernardinho. Sua pior colocação até hoje foi justamente
quando ocupou o cargo de assistente técnico, em Seul 1988: quarto lugar. Nas
outras seis participações, seis medalhas: um ouro (Atenas 2004), três pratas
(Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012) e dois bronzes (Atlanta 1996 e
Sydney 2000). Ou seja, se depender de Bernardinho, as chances de um novo pódio
brasileiro no Rio 2016 são enormes.