Rio

Envolvidos em estupro coletivo já são considerados foragidos da Justiça

Polícia fez operação em várias comunidades nesta segunda-feira, mas ninguém foi preso
Procurados pela polícia: (da esquerda para a direita): Sérgio Luiz da Silva Junior, Marcelo Miranda da Cruz Correa, Raphael Assis Duarte Belo, Michel Brasil da Silva, Lucas Perdomo Duarte Santos e Raí de Souza Foto: Divulgação
Procurados pela polícia: (da esquerda para a direita): Sérgio Luiz da Silva Junior, Marcelo Miranda da Cruz Correa, Raphael Assis Duarte Belo, Michel Brasil da Silva, Lucas Perdomo Duarte Santos e Raí de Souza Foto: Divulgação

RIO - Todos os seis procurados pela polícia, envolvidos no estupro coletivo sofrido por uma adolescente de 16 anos no Morro do Barão, na Praça Seca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, já são considerados foragidos da Justiça. Isso porque, segundo o diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), Ronaldo de Oliveira, eles não foram encontrados durante operação feita nesta manhã. Oliveira ressaltou que alguns devem se apresentar com seus advogados.

Os procurados são Sérgio Luiz da Silva Júnior, conhecido como Da Russa; Marcelo Miranda da Cruz Correa; Raphael Assis Duarte Belo; Michel Brasil da Silva; Lucas Perdomo Duarte Santos; e Raí de Souza. Da Russa é o chefe do tráfico do Morro do Barão, na Praça Seca.

- Hoje resolvemos cumprir alguns mandados de prisão que a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) representou de madrugada. Foram três delegacias mais a Core em vários locais, mas eles não estavam em nenhum. Vamos continuar fazendo diligências na tentativa de prender os envolvidos. Até agora, todos são considerados foragidos. Nenhum material foi apreendido. Fomos aos endereços dessas pessoas e de parentes também.

Os agentes, com apoio de outras unidades da Polícia Civil, estiveram em comunidades como Cidade de Deus e Rola, além dos bairros do Recreio dos Bandeirantes, Taquara e Praça Seca, todos na Zona Oeste.

Após críticas envolvendo a investigação sobre o estupro da adolescente, a Polícia informou neste domingo que a delegada Cristiana Bento, titular da Dcav, assumiu a coordenação do inquérito , que estava, até então, nas mãos do delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

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