Manifestantes caminharam por ruas do Centro de Florianópolis (Foto: Cristiano Bittencourt/RBS TV)Manifestantes iniciaram, por volta das 16h, em Florianópolis, uma manifestação contra o governo do presidente em exercício, Michel Temer. Cerca de 3 mil pessoas, segundo a organização, caminharam por ruas do Centro da capital até as 18h30, quando o ato terminou. No último balanço, a Polícia Militar calculou mil manifestantes às 16h40.
Os manifestantes começaram a se concentrar por volta das 15h na Praça Tancredo Neves. Perto das 16h, eles saíram caminhando em direção ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em seguida, eles foram até a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). À medida que os manifestantes caminham, a PM faz o desvio do trânsito.
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a principal pauta do ato é a previdência. Os manifestantes são contra a extinção do Ministério da Previdência Social e contra a reforma da previdência.
Ato contra governo Temer ocorre no Centro de Florianópolis na tarde desta sexta-feira (10) (Foto: Cristiano Bittencourt/RBS TV)
O ato foi organizado pelo grupo Santa Catarina Contra o Golpe, além de Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Comitê FAED Pela Democracia, Comitê UFSC Contra o Golpe e Pela Democracia, Ideologia, Juventude Revolução (JR), Juventude Petista de Santa Catarina (JPT) e União da Juventude Socialista (UJS).
Protesto na Av. Mauro Ramos
Por volta das 19h45, a Polícia Militar acompanhava uma outra manifestação, na região do "banco redondo", na Avenida Mauro Ramos. De acordo com a PM, 200 fizeram uma manifestação pacífica no local. Policiais tinham o apoio da Cavalaria, além de viaturas e motocicletas.
Às 21h, cerca de 50 manifestantes permaneciam na Praça da Alfândega, segundo a PM. A manifestação acabou pouco tempo depois.
O ato, convocado nas redes sociais por um grupo independente, também protestava contra o governo Temer e ameaças aos direitos das mulheres e de grupos LGBT (lésbicas, gays, bixessuais e transgênero), entre outros pontos.
De acordo com a PM, o trânsito seguia liberado na avenida até a última atualização desta notícia. O G1 não conseguiu contato com a organização.
