24/06/2013 08h27 - Atualizado em 24/06/2013 08h40

Confiança do consumidor registra nova queda em junho, diz FGV

ICC recuou 0,4% em relação a maio, para 112,9 pontos.
Indicador que mede satisfação com a economia foi o que mais pesou.

Do G1, em São Paulo

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou nova queda em junho, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (24). O indicador atingiu 112,9 pontos, queda de 0,4% em relação maio e de 8,5% ante igual mês de 2012.

O resultado de junho mantém o ICC em patamar inferior à média histórica recente de 114,8 pontos pelo quarto mês consecutivo. O indicador vem registrando seguidas quedas desde setembro do ano passado, com exceção apenas na passagem de março para abril, quando ficou estável em 113,9 pontos.

Após discreta melhora da percepção do consumidor em relação ao momento presente em maio, a avaliação voltou a piorar em junho. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,5%, para 120,9 pontos, nível inferior ao da média histórica de 127,6 pontos.

Já as expectativas em relação aos meses seguintes mantiveram-se estáveis em junho. O Índice de Expectativas (IE) variou 0,1%, para 108,4 pontos, ficando ligeiramente superior à média de 108,0 pontos.

De acordo com a FGV, o indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia voltou a apresentar uma queda expressiva de 2,6% em junho, ao passar de 85,1 para 82,9 pontos, o nível mais baixo desde setembro de 2009 (81,0). Este foi o quesito que mais influenciou na queda do ICC em junho.

A proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa diminuiu de 18% para 17,9%; a dos que a julgam ruim aumentou de 32,9% para 35%.

No sentido oposto, o otimismo em relação a situação financeira das familias nos seis meses seguintes aumentou. O indicador que mede as expectativas em relação às finanças pessoais aumentou 1,3% ao passar de 133,7 para 135,4 pontos. A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias aumentou de 38,7% para 39,8%; a dos que preveem piora reduziu de 5% para 4,4%.

 

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