15/10/2013 20h25 - Atualizado em 15/10/2013 20h29

Câmara dos EUA adia votação de novo plano de orçamento e dívida

Mais cedo, porta-voz do presidente da Câmra havia sinalizado votação.
Deputado republicano disse que nova tentativa será feite na quarta.

Do G1, em São Paulo

Os deputados norte-americanos desisitiram de tentar a votação de um novo plano de orçamento e dívida na noite desta terça feira, informaram agências internacionais.

Funcionário público dos EUA segura placa com a mensagem 'queremos trabalhar'  (Foto: Jason Reed/Reuters)Funcionário público dos EUA segura placa com a
mensagem 'queremos trabalhar'
(Foto: Jason Reed/Reuters)

Um pouco mais cedo, o porta-voz do presidente da Câmara, John Boehner, havia anunciado  uma votação para reabrir os serviços e impedir o default. No entanto, houve dificuldade de se chegar a um projeto de consenso para ser votado e uma nova tentativa será feita nesta quarta-feira.

O republicano Pete Sessions saiu de uma reunião no gabinete de Boehner dizendo que os republicanos tentariam novamente na quarta.
              
Com os EUA à beira da data limite para o calote, Boehner tentou por duas vezes nesta terça aprovar um acordo pelo limite da dívida e o financiamento do governo ao plenário da Câmara, mas não conseguiu apoio suficiente.

O projeto que foi apresentado pelos republicanos da Câmara de Representantes dos Estados Unidos permitia aumentar o limite legal de endividamento do país até 7 de fevereiro, e reabrir serviços públicos até 15 de dezembro.

Segundo o projeto que seria votado nesta terça à noite, os serviços públicos federais seriam reabertos imediatamente, mas só até 15 de dezembro.

O teto da dívida seria elevado para que o Tesouro possa pedir empréstimos até 7 de fevereiro, mas o texto impede o Departamento do Tesouro de utilizar, como faz atualmente "medidas extraordinárias", uma vez vencido esse prazo. Isso transformaria o dia 7 de fevereiro em uma data limite fixa.

Os republicanos também incluíram um dispositivo que suprimiria os auxílios de saúde para os legisladores, seus colaboradores e responsáveis do Executivo, uma exigência do setor ultraconservador do Partido.

Os democratas rejeitam esse artigo que afetaria funcionários do Parlamento, alguns deles com salários modestos. Em troca, a eliminação de um imposto sobre os aparelhos médicos, problemática em meio ao debate parlamentar de um projeto de lei de orçamento, foi eliminada.

O texto precisava de 217 votos para passar ao Senado.

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