25/06/2013 10h36 - Atualizado em 25/06/2013 10h44

Inadimplência de pessoa física fica estável no menor patamar desde 2011

No mês passado, inadimplência de pessoa física ficou em 7,5%, diz BC.
Taxa geral de inadimplência, de pessoa física e jurídica, segue estável.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

A taxa de inadimplência das pessoas físicas, que mede o atraso de pagamento superior a 90 dias nas operações com recursos livres, ficou estável em 7,5% em maio, informou o Banco Central nesta terça-feira (25). Com isso, seguiu no menor patamar registrado desde outubro de 2011, quando ficou em 7,4%.

As operações com recursos livres excluem o crédito habitacional, os empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o crédito rural.

Inadimplência total de de empresas
Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas, ainda no segmento com "recursos livres", somou 3,7% em maio deste ano – o mesmo patamar de abril. Para estas operações, a maior taxa já atingida, desde dezembro de 2011, foi em outubro do ano passado, quando chegou a 3,8%.

Considerando a taxa total de inadimplência, o que engloba operações com as pessoas físicas e empresas, ainda nas operações com "recursos livres" (desconsiderando crédito habitacional, rural e operações do BNDES), houve estabilidade em 5,5% em maio deste ano, segundo informações da autoridade monetária.

Nova metodologia
A autoridade monetária mudou, no início deste ano, o formato de registro dos dados de inadimplência e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente. A instituição ainda não divulgou a nova série para os dados, que tem início em março de 2011. Com isso, estão disponíveis, neste momento, somente dados de dezembro do ano retrasado em diante.

Pela nova metodologia, as operações com recursos livres (que não têm relação com o crédito direcionado, que é rural, BNDES e habitação) passaram a englobar algumas modalidades de empréstimos, como arrendamento mercantil (leasing), descontos de cheques (operações que se assemelham com "factoring"), além de cheque especial pessoa jurídica e antecipação de faturas de cartão.

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