22/10/2013 07h44 - Atualizado em 22/10/2013 07h47

Criadores de coelhos reclamam da dificuldade de vender a produção

Criação cresceu 60% nos últimos três anos no RS.
Faltam frigoríficos adequados para abater a carne.

Do Globo Rural

De uma propriedade em Águas Claras, região metropolitana de Porto Alegre, saem matrizes para abastecer criações em todo o Brasil.

O criador Josué Carvalho tem 600 coelhos de 34 raças e uma das principais finalidades é o fornecimento para lojas de animais de estimação, os pets. Os preços variam entre R$ 70 e R$ 150.

O comércio de carnes tem menor espaço na criação do estado. Os coelhos são abatidos com 100 dias de vida e é possível obter até R$ 15 pelo quilo da carne.

O principal problema enfrentado pelos criadores gaúchos é que ainda não existe um frigorífico para abate deste tipo de carne no estado. Os animais têm que ser levados para frigoríficos de São Paulo, o que dificulta e encarece a venda.

Outro nicho de mercado que vem ganhando destaque é a produção de pelos. Em raças como a angorá, os fios extraídos por tosquia são vendidos para a indústria téxtil do exterior e chegam a render ao produtor cerca de US$ 100 o quilo.

A produção de pelo de coelho do Rio Grande do Sul é vendida principalmente para o Canadá e a Alemanha.

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