22/10/2013 17h06 - Atualizado em 22/10/2013 17h18

Petrobras não terá dificuldades para investir em Libra, diz Lobão

Empresa ficou com 40% do consórcio que arrematou área de Libra.
Ministro diz que não foi cogitado empréstimo ou aporte do governo.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira (22) que a Petrobras não terá "dificuldades maiores" em cobrir os custos assumidos com a vitória no leilão de Libra, o primeiro do pré-sal sob regime de partilha, realizado na segunda (21) pelo governo federal.

A área de Libra foi arrematada pelo consórcio formado ainda pelas empresas Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10). A Petrobras terá a maior participação do consórcio, 40%, sendo 30% garantido pelo edital e outros 10% anunciados durante o leilão.

Com essa participação acionária, a Petrobras será responsável, de imediato, pelo pagamento de R$ 6 bilhões dos R$ 15 bilhões do bônus de assinatura do contrato de concessão da área de Libra, exigida no edital.

Além do bônus, serão necessários investimentos bilionários nos próximos 5 anos para o desenvolvimento do campo de Libra. Após o início da exploração, parte do óleo extraído será usado para ressarcir a Petrobras pelos investimentos.

“Posso tranquilizar o Brasil quanto à Petrobras. Ela não terá dificuldades maiores para cumprir a sua parte [nos gostos assumidos com a vitória em Libra]”, disse Lobão. “A Petrobras sabia o que estava fazendo. Fez isso [ficou com 40% do consórcio] depois de fazer uma avaliação interna, discutir o assunto”, completou o ministro.

Lobão disse ainda que ainda não foi cogitado empréstimo ou aporte do governo para que a Petrobras consiga cumprir os investimentos. “E estou na firme convicção de que não será necessário”, afirmou o ministro.

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