28/06/2013 23h17 - Atualizado em 01/07/2013 20h45

Novos protestos são registrados em cidades catarinenses nesta sexta-feira

Em Chapecó, estudantes querem redução da tarifa do transporte coletivo.
Em Itajaí, Ituporanga e Itapema, grupos bloquearam BR-101 e SC-110.

Cristiano Anunciação e Eduardo CristófoliDo G1 SC

Estudantes pedem redução da tarifa de transporte coletivo em Chapecó (Foto: Eduardo Cristófoli/G1)Estudantes pedem redução da tarifa de transporte coletivo em Chapecó (Foto: Eduardo Cristófoli/G1)

Em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, entre 200 e 300 estudantes da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) fizeram um protesto pela redução da tarifa na noite desta sexta-feira (28). Outras cidades como Florianópolis, Itajaí, Itapema, Ituporanga e Joinville também registraram protestos.

Manifestantes percorreram universidade durante protesto (Foto: Eduardo Cristófoli/G1)Manifestantes percorreram universidade durante
protesto (Foto: Eduardo Cristófoli/G1)

Em Chapecó, enquanto o grupo percorria os corredores, alguns alunos que estavam em sala de aula se juntaram. Outros preferiram não acompanhar o movimento, mas aplaudiram a manifestação. Os participantes encerraram a caminhada em frente ao Diretório Acadêmico (DCE). O grupo cobrou maior participação do Diretório na causa. De acordo com os manifestantes, os protestos só vão parar quando o pedido de redução da tarifa for atendido. Dérique Hohn, um dos líderes do grupo, defende que a Prefeitura reduza a tarifa aos valores anteriores a outubro de 2012. "Na época, a passagem para estudantes custava R$ 1. Hoje está R$ 1,10. Os demais passageiros, comprando antecipado pagavam R$ 2,03 e na hora R$ 2,30. Hoje antecipado está R$ 2,20 e na hora R$ 2,50", disse.

Os manifestantes também reclamam que há linhas de ônibus em que o motorista também acumula a função de cobrador. Ainda cobram mais horários em algumas linhas e ônibus de melhor qualidade.

Em Florianópolis, cerca de 200 profissionais da área da saúde realizaram um protesto no final desta tarde, em frente ao Terminal de Integração do Centro (Ticen). Eles são contra o projeto de lei sobre o chamado Ato Médico. A manifestação durou pouco mais de uma hora e terminou às 19h.

 Em Joinville, no Norte, cerca de 200 pessoas fecharam a rua Adilson Funaro, no Bairro Adhemar Garcia. O protesto foi realizado pela manhã. Os moradores reclamam dos buracos e da lama, constante no local. Segundo os manifestantes, a situação piorou desde que uma obra de saneamento básico foi iniciada no bairro. Após reunião com os líderes do protesto, o subprefeito Vilderson Laureano garantiu que em 90 dias a rua deve estar asfaltada.

Em Itapema, um grupo de manifestantes bloqueou a BR-101 na tarde desta sexta-feira (28). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 50 moradores do Bairro Casa Branca protestaram por mais segurança no trecho. A rodovia ficou fechada por menos de 30 minutos e foi liberada em seguida, por volta das 17h30.

 Em Itajaí, funcionários de uma empresa de marketing bloquearam duas faixas do sentido Norte da BR-101 na manhã desta sexta-feira (24), informou a concessionária da rodovia. A pista ficou interrompida por cerca de 40 minutos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Houve congestionamento no sentido Norte.

Em Ituporanga, cerca de 300 pessoas bloquearam a SC-110, na região do Alto Vale do Itajaí, por mais de 24 horas. O grupo pede melhorias no trecho, segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv). O local foi reaberto por volta das 18h desta sexta-feira (28), quando os manifestantes constataram que as obras de recuperação da rodovia, prometidas por representantes do governo do Estado durante negociação, haviam começado.

 

 

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