Pelo menos 150 ciclistas participaram de uma manifestação da categoria neste sábado, no Parque Areião, em Goiânia. O grupo protestou por conta da demora nas obras de construção de ciclovias na capital.
Quem usa a bicicleta na capital goiana, tem poucas opções. Fora os parques, a cidade tem apenas uma ciclovia com apenas 3 km de extensão, que fica no Setor Leste Universitário. Na manifestação, eles pediam o andamento das obras.
“A intenção deste protesto foi mobilizar para a efetivação das obras, chamar atenção das autoridades para a campanha de respeito aos ciclistas e também pedis ciclofaixa para Goiânia”, diz Eduardo Costa Silva, organizador da manifestação.
O biólogo Wellington Tomaz usa a bicicleta como principal meio de transporte. Ele afirma que a falta de um espaço para os ciclistas já se tornou uma situação crítica.
"Não tem condição de pedalar sem ciclovia e sem ciclofaixas porque os motoristas não respeitam. Sempre nos fecham, buzinam e dizem que estamos atrapalhado o trânsito", salienta.
Obras paradas
Há um ano, a prefeitura iniciou as obras de construção de uma ciclovia saindo do Câmpus 2 da Universidade Federal de Goiás (UFG) até a Praça Universitária. Seriam 12 km de pistas exclusivas, mas até hoje ela não foi concluída.
Na Avenida T-63, uma ciclovia está em construção e alguns trechos já estão prontos. Porém, existem várias reclamações dos usuários. "Ela não vai dar continuidade. Vai pegar um segmento diferente", explica o representante comercial Joaquim Júnior de Oliveira.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Goiânia informou que as obras na Avenida T-63 foram retomadas essa semana e que o trecho entre o Parque Anhanguera e Praça do Setor Nova Suíça deve ser inaugurado até o início de agosto.
Quando à ciclovia do Câmpus Samambaia, a assessoria disse que apenas a primeira etapa da obra - a pintura da ciclofaixa - foi feita. A segunda fase está em elaboração. A prefeitura tem até 2016 para cumprir a meta de implantação das ciclovias.