Com bem menos adesão ao movimento desta vez, Maceió tem novo dia de protestos. Um grupo de manifestantes se concentrou na Praça do Centenário, na Avenida Fernandes Lima, na tarde desta segunda-feira (1) para cobrar novas medidas do governo. Eles bloquearam a avenida no sentido Tabuleiro/Centro e seguem em caminhada até o centro da capital.
De acordo com a página do movimento no Facebook, os manifestanes querem o veto do Ato Médico, medida que busca regulamentar o trabalho do médico, alguns artigos têm provocado polêmica entre pofissionais da categoria, a aprovação da PEC 280, que limita o número de deputados na Câmara, a aprovação da PEC 300, que regulamenta o piso nacional dos militares, o arquivamento das PECs 33 e 75, a primeira, se aprovada, permitirá que o Congresso Nacional controle e prevaleça sobre decisões do STF, já a segunda, retiraria a vitaliciedade do Ministério Público. Outros pontos defendidos são a saída do deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos deputados, e a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado.
Em menor número, os cerca de 200 manifestantes gritavam palavras de ordem e cantavam o hino nacional. "Está meio dividido, até porque são vários movimentos. Hoje, por ser uma segunda-feira, acredito que tenha prejudicado em relação ao número de pessoas, mas essa é a hora que temos que nos unir, não podemos deixar que o movimento esfrie", defendeu um dos organizadores do protesto, Gefferson Cavalcante.
Ao chegar no Centro, o grupo convocou lojistas e clientes a se juntarem à manifestação. Eles chegaram a interditar algumas ruas. Em um cruzamento entre a Rua do Comércio e a Rua das Árvores, os manifestantes sentaram-se e promoveram um apitaço. Em seguida, retomaram a caminhada novamente em direção à Avenida Fernandes Lima.
participaram do ato. (Foto: Jonathan Lins/G1)
PEC 37
Quem também compareceu ao protesto foram os integrantes do Ministério Público. Com faixas em que se podia ler mensagens de agradecimentos ao povo pela conquista da derrubada da PEC 37, a Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) fez coro à voz das ruas.
Protesto
Na última quinta-feira (27), durante cerca de sete horas de protesto, manifestantes decidiram liberar a Avenida Fernandes Lima, em Maceió. O fim da manifestação só foi possível após longa discussão entre dois grupos que não chegavam a um acordo. Um deles queria dar prosseguimento à interdição da avenida. Outro, queria encerrar o ato, considerado pacífico pela Polícia Militar.