09/09/2013 06h49 - Atualizado em 09/09/2013 06h53

Alta na cotação do dólar influencia os negócios no campo

Quem conseguiu antecipar as compras para próxima safra se deu bem.
Quem não teve a mesma sorte, agora enfrenta aumentos expressivos.

Do Globo Rural

Toda a matéria-prima usada para a fabricação de adubo em uma multinacional de Itapetininga, sudoeste de São Paulo, é importada. Cerca de 120 mil toneladas de fertilizantes são processadas por ano.

A mercadoria que sairá de lá diretamente para o produtor, já sofre as oscilações da moeda norte-americana.

Reginaldo Costa faz parte do grupo de produtores que deixou para comprar somente este mês. Há poucos dias, ele pagou R$ 24 mil em 20 toneladas de insumos. No mesmo período do ano passado, o agricultor comprou a mesma quantidade por um valor 30% menor. “O problema é que a gente não consegue repassar os custos, nosso preço não é a gente que faz”, diz.

Em outra propriedade em Angatuba, a área plantada de canola dará espaço daqui há alguns meses para uma outra cultura:o milho. Esse novo plantio só não sairá mais caro porque o produtor Pascal Beaujean fez a compra antecipada do adubo e pagou um valor 10% mais baixo que o do mercado atual.

O agricultor comprou 160 toneladas de fertilizantes em maio. Ele acredita que se não tivesse fechado negócio ainda no primeiro semestre, o custo de produção seria bem mais alto.

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