Economia

MPX, de Eike Batista, muda nome para Eneva

Empresa também elegeu novo membro do conselho de administração

Novo logo da Eneva, ex-MPX
Novo logo da Eneva, ex-MPX

RIO - A MPX, empresa de energia do grupo EBX, de Eike Batista, anunciou, nesta quarta-feira, a mudança de nome para Eneva. A proposta de alterar o nome da companhia havia sido comunicada ao mercado no início de julho, quando Eike se retirou do conselho da empresa e a participação do grupo alemão E.ON — parceiro do empresário — aumentou. Na assembleia desta quarta, o conselho também comunicou a eleição de Joel Rennó Junior como novo membro do conselho de administração. O executivo terá mandato de dois anos.

Há duas semanas, o conselho de administração convocou uma assembleia geral para decidir a nova razão social. A retirada da letra “X” — característica de todos os negócios de Eike Batista — é vista como uma forma de desvincular a empresa do nome do empresário. Nos últimos meses, as empresas do grupo, especialmente a petroleira OGX, têm passado por uma crise. A MPX — agora Eneva — é a companhia mais saudável e guia o processo de reestruturação da EBX.

Segundo comunicado da empresa, a nova marca tem dois conceitos principais. A letra “E” é uma referência a energia. Já o “NEVA” remete à palavra “nova”, simbolizando a busca por novas fontes de energia. A companhia destacou ainda que a mudança de nome representa a nova fase da empresa, agora com 36,2% sob o controle do E.ON.

“A mudança de nome representa a significativa reestruturação que estamos conduzindo na companhia. Será uma motivação para os desafios e oportunidades que virão. O Brasil tem grande demanda por energia elétrica e a ENEVA quer contribuir de forma relevante para o crescimento sustentável do País”, disse Frank Possmeier, Deputy CEO da ENEVA, no comunicado distribuído à imprensa.

Segundo o fato relevante enviado ao mercado, as ações da companhia na Bolsa de Valores continuarão a ter o mesmo código (MPXE3), por enquanto. A mudança dos chamados “tickers” depende da aprovação da Comissão de Valores Mobiliários.