Economia Imóveis

Compartilhamento de bicicletas começa a chegar aos condomínios

Em parceria com incorporadoras, startup paulista lança serviço em São Paulo

Sistema de compartilhamento de bicicletas em condomínios pode estimular uso das magrelas pela cidade
Foto: Gustavo Stephan/ Agência O Globo
Sistema de compartilhamento de bicicletas em condomínios pode estimular uso das magrelas pela cidade Foto: Gustavo Stephan/ Agência O Globo

RIO - Depois de fazer sucesso pelas ruas de cidades como Rio e São Paulo, o serviço de compartilhamento de bicicletas começa a chegar, em janeiro, aos condomínios residenciais. A ideia foi lançada pela startup paulista Compartibike, que, em parceria com uma incorporadora, está oferecendo o serviço. O primeiro condomínio a comprar a ideia fica no bairro do Itaim, em São Paulo. Mas outros dois empreendimentos, ainda em construção — na Vila Mariana, também na capital, e em Santos —, também deverão ter as bicicletas públicas para os moradores.

O compartilhamento das magrelas dentro dos condomínios é bem parecido ao serviço oferecido na rua. O morador pode pegar a bicicleta e usar por um período pré-determinado. A diferença é que enquanto na rua há estações em diferentes pontos onde se pode pegar e largar as bicicletas, no condomínio haverá apenas um ponto, portanto as bicicletas devem ser devolvidas na mesma estação. Nesse caso, ao parar na rua, as bicicletas devem ser presas em algum bicicletário público como é feito normalmente por quem já tem uma bike própria. As regras de utilização, como período de uso, forma de pagamento e identificação do morador são estabelecidas por cada condomínio. Mas a empresa sugere uma hora durante a semana e duas, nos fins de semana.

— A ideia de ter as estações dentro dos condomínios é que as pessoas possam usar as bikes para deslocamentos curtos, de até três quilômetros, dentro do próprio bairro, deixando o carro na garagem na hora de ir à padaria ou ao banco, por exemplo, e melhorando o trânsito — explica Pedro Monteiro, diretor institucional da empresa.

Outra vantagem, segundo ele, é a manutenção das bicicletas, que fica por conta da empresa.

— Quem tem bicicleta, mas não usa sempre, está acostumado a ter surpresas na hora de pedalar como pneu vazio, ferrugem, alguma peça quebrada. É difícil mesmo manter a manutenção em dia. Com o compartilhamento, as bicicletas vão estar sempre bem cuidadas porque isso fica por nossa conta — diz.