06/08/2013 17h15 - Atualizado em 06/08/2013 17h16

Número de assinantes de TV paga pode dobrar em 3 anos, diz ministro

Atualmente país tem 17 milhões de assinantes de TV por assinatura.
Meta é chegar a 40 milhões de domicílios em 3 a 4 anos, diz Bernardo.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participou de evento da ABTA nesta terça-feira (6) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
participou de evento da ABTA nesta terça-feira (6)
(Foto: Darlan Alvarenga/G1)

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta terça-feira (6) que o governo trabalha com a perspectiva que o número de assinantes de TV por assinatura irá dobrar em 3 anos. O número de assinantes registrou nos últimos anos crescimento anual de 30%. O número saltou de 9,8 milhões no final de 2010 para mais de 17 milhões em 2013, destacou o ministro.

“Uma boa meta é nos próximos 3, 4 anos, buscar chegar a 35, 40 milhões de domicílios”, afirmou Bernardo em entrevista, após participar da abertura da feira e congresso ABTA 2013. “O Brasil tem hoje 60 milhões de domicílios, então tem um espaço enorme para crescer”, acrescentou.

Também presente no evento, o presidente da Ancine, Manoel Rangel, estimou que até 2017 a TV por assinatura deverá chegar a 50% dos domicílios.

O ministro reconheceu, entretanto, que o crescimento do setor em 2013 ficará bem abaixo dos 30%. A taxa de crescimento acumulada no ano está em torno de 12%.

“Convenhamos que um setor que está crescendo 12% onde estão dizendo que o PIB vai chegar a 1,5%, um pouco mais de 1%, está crescendo de forma expressiva”, comparou Bernardo. “Tem tudo para voltar a crescer, se não a 30%, 20%. Tem muita demanda e muito espaço”, acrescentou.

O ministro defendeu também um maior rigor na fiscalização dos serviços clandestinos e piratas, o chamado gatonet. “Sou a favor de uma fiscalização. Temos que ir atrás desse negócio gatonet”, afirmou.

Ele considerou, entretanto, exagerado a estimativa de que sejam 7 milhões de lares conectados a serviços pirateados no país, segundo pesquisa da consultoria Business Bureau, publicada nesta terça-feira pelo jornal “Valor”.

“Com certeza é muito menos”, disse Bernardo, que reconheceu, entretanto, que o problema existe e é expressivo. “Que seja 1 milhão, é muito serviço prestado de forma clandestina. Temos que fiscalizar, exigir que seja enquadrado nas mesmas regras do setor como um todo”, completou.

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