Rio

Jovem que vendia drogas e anabolizantes em academias da Zona Sul é preso

Ex-estudante Karl Max Azevedo Wiborg, 23 anos, foi autuado por tráfico de drogas e crimes contra saúde pública
Karl Max, de 23 anos, vendia drogas, suplementos e anabolizantes em academias da Zona Sul do Rio Foto: Polícia Civil / Divulgação
Karl Max, de 23 anos, vendia drogas, suplementos e anabolizantes em academias da Zona Sul do Rio Foto: Polícia Civil / Divulgação

RIO — Um jovem de 23 anos, morador do Flamengo, foi preso nesta terça-feira por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). Segundo a polícia, Karl Max Azevedo Wiborg, ex-estudante de pedagogia da UFRJ, trancou o curso para se dedicar ao tráfico de anabolizantes, comprimidos para impotência sexual e LSD. Ao ser flagrado em um apartamento que usava para guardar as drogas, no Rocha, ele vestia uma camiseta da Nike e justificou seu gosto pela grife esportiva e pelo meio que encontrou para ganhar dinheiro ilegalmente: “Apesar do nome, sou capitalista”.

Após o flagrante, policiais seguiram com Karl Max — o segundo nome não tem mesmo o “R’’, ao contrário do fundador da doutrina comunista, por um erro na hora do registro — para sua residência, na Rua Senador Vergueiro, onde mais entorpecentes foram apreendidos. A prisão ocorreu após 30 dias de investigações, e, de acordo com a DCOD, somente os suplementes armazenados pelo jovem valem cerca de R$ 60 mil.

O jovem usava as redes sociais para divulgar os produtos que vendia Foto: Reprodução / Facebook
O jovem usava as redes sociais para divulgar os produtos que vendia Foto: Reprodução / Facebook

Karl Max, filho de arquitetos, vendia as substâncias em academias da Zona Sul e usava as redes sociais para divulgar os produtos. A mãe do rapaz ficou em choque ao saber da prisão: amigos da família contaram que ele dizia ser microempresário do ramo de suplementos.

O jovem será autuado por tráfico e crimes contra a saúde pública, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão.

— Que os pais fiquem atentos à prosperidade sem explicação de seus filhos — disse o delegado Antenor Lopes, titular da DCOD.