“Virgin Mountain”, uma coprodução de Dinamarca e Islândia sobre amadurecimento tardio e primeiros amores, conquistou o prêmio de melhor narrativa no 14º Festival de Cinema de Tribeca, e “Democrats”, que acompanha a busca por democracia no Zimbábue, foi escolhido como o melhor documentário.
Gunnar Jonsson, que interpreta um desajustado de 43 anos que encontra o amor em “Virgin Mountain”, recebeu a honraria de melhor ator na cerimônia de premiação na noite de quinta-feira. Hannah Murray, que estrela o drama dinamarquês “Bridgend”, foi eleita a melhor atriz.
“Com sua mistura de humor e compaixão, este filme cativou nossos corações”, justificaram os jurados ao comentar “Virgin Mountain”, escrito e dirigido pelo islandês Dagur Kari.
“Bridgend” também conquistou os prêmios de melhor cinematografia e edição narrativa, enquanto “Virgin Mountain” venceu na categoria de melhor roteiro.
O documentário “Democrats” narra a história de dois políticos rivais do Zimbábue que tentam resolver suas diferenças para criar uma nova Constituição para a nação africana.
O filme da diretora dinamarquesa Camilla Nielsson foi lembrado pela importância de seu tema e “por (ela) filmar em condições nas quais simplesmente estar presente já é um triunfo”.
Zachary Treitz levou o prêmio de melhor novo diretor de narração pela produção norte-americana “Men Go to Battle”, que os jurados louvaram por sua “autenticidade histórica e emocional”.
O Festival de Cinema de Tribeca foi criado após os atentados de 11 de setembro de 2001 para revitalizar o centro de Nova York e ajudar os negócios e a produção artística.