Economia

Senado dos EUA mantém impasse na dívida

Prazo para acordo termina na 5ª feira, quando país pode entrar em default

No limite. Manifestantes protestam em frente à Casa Branca
Foto: JOSHUA ROBERTS / JOSHUA ROBERTS/REUTERS
No limite. Manifestantes protestam em frente à Casa Branca Foto: JOSHUA ROBERTS / JOSHUA ROBERTS/REUTERS

WASHINGTON — Em mais uma rodada de negociações, senadores republicanos e democratas não chegaram a um consenso, ontem, sobre um acordo para elevar o teto da dívida de US$ 16,7 trilhões. No entanto, os parlamentares se mostravam mais otimistas sobre a possibilidade dos líderes do Senado, o democrata Harry Reid e o republicano Mitch McConnell, pavimentarem o caminho para um acordo.

— É um avanço. Difícil de imaginar, mas é um avanço — disse o senador democrata Dick Durbin, em entrevista à “NBC”, referindo-se ao fato dos líderes estarem reunidos representar um progresso.

Na próxima quinta-feira, o Departamento do Tesouro não terá mais autorização para contratar financiamentos, o que pode ter impacto na economia global.

Os negociadores voltaram a discutir a proposta dos democratas para atenuar os cortes de impostos nos programas de saúde e defesa , que os republicanos consideram fundamentais para reduzir o déficit. McConnell insistiu que a melhor solução seria a proposta defendida por um grupo bipartidarista liderados pela republicana Susan Collins e pelo democrata Joe Manchin, que permitiria a reabertura do governo, prorrogando até 31 de janeiro os financiamentos necessários e aumentando o teto da dívida.

Em Washington, protestos em frente à Casa Branca pediam uma solução imediata para o impasse. O presidente Barack Obama telefonou para Nancy Pelosi, líder democrata na Câmara, e enfatizou a necessidade que se aumente o limite de endividamento, mas sem concessões.