23/07/2013 15h34 - Atualizado em 23/07/2013 15h44

Salário médio de admissão sobe 1,7% no semestre, para R$ 1,09 mil

Ritmo de alta, porém, caiu: no 1º semestre de 2012, foi de 5,90%, diz MTE.
Salário de admissão dos homens sobe mais do que o das mulheres.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

Os salários médios de admissão avançaram 1,7% em termos reais (acima da inflação) no primeiro semestre deste ano, revelou nesta terça-feira (23) o Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE). Nos seis primeiros meses deste ano, o salário médio atingiu R$ 1.090,52, contra R$ 1.072,33 em igual período do ano passado.

Apesar de ainda estar registrando crescimento real, ou seja, acima da inflação, os números do Ministério do Trabalho mostraram desaceleração da alta neste ano. Nos seis primeiros meses do ano passado, contra igual período de 2011, houve uma alta real de 5,90%. Em todo ano de 2012, por sua vez, a expansão real do salário médio de admissão foi de 4,69%.

Nesta terça, o ministério divulgou que o Brasil criou 826.168 novos postos formais de trabalho no primeiro semestre deste ano, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Isso representa uma queda de 21,1% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,04 milhão de vagas.

Os dados do governo federal mostram que o salário médio de admissão das mulheres avançou menos do que o dos homens no primeiro semestre deste ano. No acumulado de 2013, o salário de admissão feminino subiu 1,5%, contra um aumento de 1,94% registrado no salário médio dos homens.

Em termos geográficos, ainda segundo o Ministério do Trabalho, apontam "elevação quase generalizada dos salários de admissão" no primeiro semestre de 2013, entre as 27 unidades da federação, comparativamente ao mesmo período de 2012.

Os estados que tiveram os maiores ganhos reais foram: Tocantins (4,74%), Roraima (4,42%), Paraíba (3,92%), Acre (3,45%) e Distrito Federal (3,43%). Já os estados que registraram maior perda no salário de admissão, no primeiro semestre deste ano, foram Rondônia (-2,27%) e Amazonas (-1,89%).

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