NOVA YORK - A primeira torre do World Trade Center, com 72 andares, será aberta amanhã, com dois dias de cerimônias para marcar a renovação da área após a destruição por terroristas. Depois, a tarefa será preencher a vacância de 40% do prédio.
Os únicos ocupantes atuais são duas agências do governo que se comprometeram com o projeto em 2006 para fazer a reconstrução no Marco Zero (Ground Zero).
E o prédio enfrentará um ambiente bastante competitivo, segundo analistas, numa região que já vem sofrendo com o encolhimento das firmas financeiras. Em janeiro, outra torre ficará pronta e será a maior dos EUA.
Enquanto dá os primeiros passos para ser, novamente, um vibrante distrito de negócios, o World Trade Center enfrenta um "ambiente muito competitivo" que provavelmente continuará pelos próximo anos, disse o presidente regional da corretora Colliers International.
Espaços ociosos no centro financeiro
A inauguração da primeira torre vai adicionar 800 mil metros quadrados de espaço não-alugado, testando o mercado que já está se debatendo com mais de 2 milhões de metros quadrados de escritórios deixados por companhias financeiras que encolheram.
Mais de 2,7 mil pessoas morreram quando terroristas colidiram, em aviões sequestrados repletos de passageiros, nas torres gêmeas do World Trade Center original, na manhã de 11 de setembro de 2001. Os ataques destruíram ambos os arranha-céus, além de quatro prédios de escritório e um hotel.
Além das duas novas torres, o projeto prevê a construção de mais dois prédios de escritórios, um terminal integrado de trânsito desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, um museu do 11 de Setembro, e um centro de artes cênicas. Um memorial para as vítimas foi inaugurado em 2011.