As empresas OGX e MPX informaram nesta quinta-feira (18), em resposta à solicitação feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que os voos realizados em jato da empresa por Olin Batista, filho de Eike Batista, foram "devidamente faturados e pagos", sem gerar custos aos proprietários da aeronave.
O pedido de esclarecimento foi feito pela CVM após o site "Infomoney" ter publicado no dia 15 reportagem sob o título “Filho de Eike usa jatinho da OGX e da MPX para viajar pelo Brasil como DJ”.
Segundo o comunicado, o jato em questão pertence à OGMP Transporte Aéreo, uma associação de OGX e MPX.
Apesar de a OGMP ter sido criada para comprar a aeronave para ser utilizada em viagens de executivos e funcionários "aos diversos locais no Brasil com empreendimentos" das empresas, acordo firmado em 2011 com a AVX Táxi Aéreo prevê que o jato Phenom 300 seja contratado para uso por terceiros.
"Ao indagar a sociedade AVX Táxi Aéreo sobre os fatos mencionados na referida matéria, foi a OGPM informada de que todos os voos realizados pelo Sr. Olin Batista foram devidamente faturados e pagos, de modo a não gerar custos de qualquer natureza à proprietária da aeronave, ou às suas sócias OGX e MPX", diz o comunicado.
"A utilização por terceiros representa um benefício para a OGMP, na medida em que dilui os custos de operação e manutenção da aeronave, sendo certo, inclusive, que eventual receita superior a estes custos será revertida em benefício da proprietária da aeronave", acrescentam a OGX e a MPX.