29/07/2013 08h25 - Atualizado em 29/07/2013 08h25

Confiança da indústria atinge o menor nível desde julho de 2009

Recuo foi de 4% entre junho e julho, ao passar de 103,8 para 99,6 pontos.
Piora das percepções sobre as condições atuais e sobre futuro pesou.

Do G1, em São Paulo

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 4% entre junho e julho, ao passar de 103,8 para 99,6 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (95,7 pontos).

De acordo com a pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (29), a segunda queda seguida do ICI foi motivada pela piora tanto das percepções sobre as condições atuais dos negócios quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 4%, passando para 100,6 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,1%, para 98,6 pontos.

"A combinação de resultados sinaliza desaceleração da atividade industrial no mês e pessimismo moderado das empresas em relação aos meses seguintes."

O que mais influenciou o recuo do  ICI foi o indicador que mede o nível atual de demanda. A piora das avaliações em relação à demanda fez com que indicador do quesito caísse 6,2%, para 95,8 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (94,1). Entre junho e julho, a proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte caiu de 13,4% para 12,0%. Já a parcela de empresas que o consideram fraco aumentou de 11,3% para 16,2%.

O quesito com maior influência na piora das expectativas foi o referente ao emprego previsto. Com a queda de 4,6% em julho, o indicador do quesito atinge 105,1 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica recente (112,1) pelo quarto mês consecutivo, e atingindo o menor patamar desde outubro de 2011 (104,9). Houve redução na proporção de empresas que preveem aumento no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 20,8% para 16,0%; e ligeiro aumento da parcela de empresas prevendo diminuição,  de 10,6% para 10,9%.

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