Em São Paulo, uma pequena empresa familiar de 30 anos produz máquinas semiautomáticas que rotulam até 1.500 frascos por hora.
“É uma máquina de fácil operação, os operários a manuseiam com facilidade e ela tem uma produção que faz o trabalho de sete funcionários durante um período de 8 horas”, diz o empresário Francisco Tudela.
A empresa fabrica máquinas rotuladoras de vários tipos, usadas nos segmentos de alimentação, cosmético e farmacêutico. Os equipamentos são produzidos sob encomenda, com o cliente definindo o projeto junto com o engenheiro da empresa. “Formamos uma parceria com ele para garantir para ele a melhor solução que ele precise”, diz o engenheiro mecânico, Luciano Gibim.
Para baratear os custos de produção, a usinagem das peças é terceirizada, mas a montagem dos equipamentos é feita no galpão da fábrica. Primeiro, é montado o corpo da máquina, que tem uma bobina com os rótulos que serão aplicados nas embalagens. Depois, é colocada a parte da frente, adaptada para cada tipo de frasco. Assim que a montagem é concluída, a máquina segue para os testes.
“Nós temos uma aplicação mais uniforme, de modo que o rótulo não espirala, não enruga e não cria bolha. De modo que o retrabalho é bem menor”, diz Francisco Tudela.
R$ 2,5 milhões por ano
As máquinas semiautomáticas, que custam R$ 14 mil cada uma, são o carro-chefe da empresa dos irmãos Francisco e Jorge Tudela, e representam 60% das vendas. O faturamento médio da empresa é de R$ 2,5 milhões por ano.
A fábrica também produz máquinas automáticas para grandes linhas de produção, que chegam a custar até R$ 60 mil, e acessórios que marcam a validade e o número do lote dos produtos. Além disso, o empresário Francisco Tudela trabalha na criação de novas rotuladoras para atender a outros segmentos do mercado.
“Aumentaremos a produção, possivelmente para 8 ou 9 máquinas mês, além de desenvolvermos novos equipamentos para a linha hospitalar”, conta Francisco Tudela.
Em uma empresa de protetor labial, cliente da fábrica dos Tudela, funcionam dois equipamentos que colocam rótulos na manteiga de cacau líquida e sólida.
“A gente produz 15 mil de stick e 10 mil da líquida, e tem um ganho muito grande em produtividade pela qualidade da informação que temos que por no rótulo”, diz o empresário João Dib.
Com as máquinas, Dib já conseguiu triplicar a produção e quer comprar um terceiro equipamento para dar conta do aumento na demanda. “A vigilância sanitária nos exige toda informação, como código de barras, como a química responsável, como o modo de usar composição, é uma série de informações em um rótulo tão pequeno”, diz o empresário.
CONTATOS:
TUDELA
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ÊXITO NATURAVENE
Empresário: João Dib
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