03/11/2013 07h53 - Atualizado em 03/11/2013 07h53

Empresária cria 'sorvete de proteína' e fatura R$ 1,3 milhão em um ano

Empresas investem cada vez mais em alimentação saudável.
Outra fábrica, de refeições leves e naturais, faturou R$ 1,1 milhão em 2012.

Do PEGN TV

A novidade, em São Paulo, é a produção de um sorvete rico em proteína, ideal para quem pratica atividade física. E quem procura uma alimentação balanceada pode investir nas refeições integrais.

Cada vez mais empresas investem em alimentação saudável e descobrem novos nichos para ganhar dinheiro.

Uma fábrica de refeições prontas é um dos exemplos. Ela começou em 2006, de forma caseira, com um investimento de R$ 500 em matéria-prima.

“Comecei na área de serviço do meu apartamento, imaginava que todo mundo precisava de uma alimentação saudável e resolvi começar”, explica o empresário Eduardo Azevedo.

Três anos depois, Eduardo se juntou aos sócios Fernando Negrão e Pedro Panolpho. Eles investiram R$ 100 mil em uma cozinha com a seguinte proposta: oferecer pratos leves e naturais, para quem quer se alimentar bem. O desempenho do negócio surpreendeu os próprios empresários.

A fábrica cresce e muito. O faturamento aumentou 400% no último ano e continua subindo. São 600 refeições por dia, cinco toneladas de alimentos por mês. Tudo o que é feito no local é integral, sem óleo e com pouco sal. Exatamente o que cada vez mais pessoas estão buscando: alimentação saudável.

A produção começa na seleção e corte dos alimentos.  Não há fritura: tudo é cozido na panela, ou assado e grelhado no forno. Depois, a comida é pesada, embalada e congelada.

“A nossa grande sacada é que eles são embalados individualmente à vácuo, com isso a durabilidade dos alimentos chega a ser de seis meses por estar embalado a vácuo”, disse Negrão.

Frango orgânico desfiado, arroz sete cereais ou espinafre refogado. Esses são alguns dos pratos mais pedidos.

O trunfo da empresa é a variedade. São 83 itens que possibilitam milhares de combinações. Os pratos são entregues na casa do cliente, prontos e em saquinhos, basta esquentar. A empresa juntou praticidade ao negócio. A venda é pela internet. Custam em média R$ 20, com três porções de 100 gramas cada.

“São porções avulsas, que a pessoa escolhe entre proteínas, carboidratos e legumes e ela monta a combinação do prato dela no momento em que for fazer a refeição”, diz Pandolpho.

Em 2012, a fábrica de alimentos saudáveis faturou R$ 1,1 milhão. A estimativa para este ano é otimista: R$ 4 milhões de faturamento.

“Realmente aqui na empresa já está pequeno, nosso próximo objetivo é mudar para um imóvel maior, que já está em obras, e aumentar com franquias”, diz o empresário.

Luciana Bosetti é uma das clientes da empresa. Ela é esportista, segue uma dieta rígida e não tem tempo de cozinhar. Todo mês ela gasta R$ 700 com as refeições prontas – para o almoço, lanche e jantar.

“Eu faço esportes, treino semanalmente, diariamente, e eu precisava de uma comida mais saudável. Com a falta de tempo foi a melhor opção que eu encontrei.”

Sorvete
A empresária Giselle Sell encontrou outro nicho no mercado de alimentação saudável. Ela criou o “sorvete de proteína” - ele tem alta concentração de whey protein, a proteína do leite, e é indicado para esportistas.

Cada potinho de sorvete equivale a mais de três ovos em proteínas, com a vantagem de ser zero em gordura, zero em açúcar e cheio de fibras.

Giselle terceiriza toda a produção na fábrica de sorvetes de Edson Kusaba. Foi a maneira que ela encontrou para economizar e ganhar eficiência.

“Devido nossa capacidade produtiva, e a quantidade de maquinário que nós temos - praticamente toda automática. Nós conseguimos ser melhor, com menor mão de obra. Enquanto o pequeno, ele precisa de muita mão de obra pra fazer a mesma coisa, então pra ele é muito melhor investir em terceirização”, diz Kusaba.

Os ingredientes são pesados, misturados e gelados em máquina. Sai um sorvete cremoso.

“A gente substituiu a gordura por fibras e dá toda essa cremosidade. A substituição é feita em cima de um ‘gelato’ e não de um ‘ice cream’ convencional, de um sorvete. A quantidade de sólidos é mais alta”, explica a empresária.

Giselle vende mais de 5 mil potes de sorvetes por mês. Em um ano no mercado, ela faturou R$ 1,3 milhões.

“Tenho vários planos para abertura também de quiosques, de um novo conceito, e aumentar o mercado (...) não só aos que praticam exercícios, mas quem quer a qualidade de vida e a sobremesa saudável”, explica.

O sorvete de proteína é vendido em lojas como as de suplementos alimentares. Cada pote custa R$ 16. Ele pode ser encontrado nos sabores baunilha, chocolate, chocolate branco e café mocha. O sorvete é indicado para quem pratica atividade física ou é esportista.

“É à base de proteína. A proteína é boa para ajudar a gente. Deixar a gente bem preparado para o campeonato. Ajuda bastante. Fora que às vezes você quer tomar um sorvete tradicional não pode, então a gente toma esse aqui, né?”, diz o consumidor Igor do Nascimento.

CONTATOS
TIME 4
Empresária: Gisele Sell
Telefones: (11) 2362-6477 - (11) 98363-3569     
Endereço: Avenida Paulista, 2202 – 6º andar - Conjunto 65
São Paulo/SP – CEP: 01310-300

MANIA DE SORVETE
Empresário: Edson Kusaba
Telefones: (11) 2581- 4462              
Endereço: Rua Araguaia Paraense, 250 - Jardim Helena
São Miguel Paulista/SP – CEP: 08090-510

PRONTO LIGHT
Empresários: Pedro Pandolpho, Fernando Negrão e Eduardo Dimand
Telefones Empresa: 2936-6661/ 2936-6662.
Rua Amaro Guerra, 424 – Chácara Santo Antônio
São Paulo/SP – CEP: 04711-020
www.prontolight.com

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