04/11/2013 17h03 - Atualizado em 04/11/2013 17h41

Dólar fecha em queda após quatro altas seguidas

Moeda americana perdeu 0,55%, a R$ 2,2448.
Para analistas, é natural ocorrer correção.

Do G1, em São Paulo

O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira (4), voltando a ficar abaixo de R$ 2,25, em um movimento de ajuste após registrar forte quatro dias seguidos de alta, duas delas de mais de 1%.

Nesta seguinda, investidores aguardam a divulgação de dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos em busca de novos sinais sobre o futuro da política monetária do país.

A moeda americana perdeu 0,55% R$ a 2,2448. Veja cotação

"Hoje, é natural um movimento de correção", afirmou à Reuters o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki. "A principal expectativa fica por conta da sexta-feira, com o relatório de emprego dos EUA, que pode pesar sobre as  expectativas de retirada de estímulos no país", acrescentou.

Na sexta, o dólar subiu 1,03% e fechou cotada a R$ 2,2573 e acumulou alta de 3,14% ao longo da semana passada.

A atuação do Banco Central também ajudava a conter o dólar nesta manhã. A autoridade monetária vendeu os 10 mil contratos ofertados de swap cambial tradicional previstos em seu programa de intervenções diárias. Foram vendidos 6 mil contratos com vencimento em 1º de abril de 2014 e 4 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. Os volumes financeiros equivalentes dos leilões foram de US$ 298,4 milhões e US$ 198,3 milhões, respectivamente.

Na sexta-feira, será divulgado o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, um dos principais dados econômicos para avaliar a saúde da maior economia do mundo, sendo que dados positivos podem alimentar a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, irá começar a reduzir seus estímulos monetários, no valor de US$ 85 bilhões mensais, em breve.

Mais cedo, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, ainda afirmou que o banco central norte-americano não deveria apressar a decisão sobre reduzir seu programa de compras de ativos devido ao nível baixo de inflação que, segundo ele, está próxima de 1%.

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