Economia

IPC-S acelera para 0,63% na 1ª quadrissemana de novembro, diz FGV

Individualmente, os itens que mais contribuíram para a alta foram o tomate (24,76% para 20,65%), aluguel residencial (0,80% para 0,83%) e passagem aérea (9,94% para 12,17%)

RIO - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,63% na primeira quadrissemana de novembro, ante alta de 0,55% no fechamento de outubro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).O indicador mede a inflação semana a semana em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Brasília.

Da quarta semana de outubro para a primeira de novembro, seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram taxas mais altas. A maior contribuição partiu do grupo alimentação, que passou de avanço de 0,93% para alta de 1,14%, com destaque para hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 0,91% para 5,75%.

Outros avanços foram registrados em habitação (0,58% para 0,61%), transportes (-0,01% para 0,06%), comunicação (0,47% para 0,64%), despesas diversas (0,25% para 0,52%) e saúde e cuidados pessoais (0,57% para 0,61%). Nessas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,09% para 0,77%), seguro facultativo para veículo (-0,17% para 0,88%), pacote de telefonia fixa e internet (0,30% para 0,58%), cigarros (zero para 0,48%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,01% para 1,10%), respectivamente.

Os grupos vestuário (0,72% para 0,43%) e educação, leitura e recreação (0,50% para 0,46%) desaceleraram, por conta, principalmente, de roupas (0,83% para 0,41%) e salas de espetáculo (1,22% para 0,52%), nesta ordem.

Pesos individuais

Individualmente, os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S na primeira semana de novembro foram o tomate (24,76% para 20,65%), aluguel residencial (0,80% para 0,83%) e passagem aérea (9,94% para 12,17%).Os pesos negativos foram leite longa vida (-1,80% para -2,13%), gasolina (-0,63% para -0,58%), mamão papaya (-10,69% para -14,14%) e cebola (-17,40% para -15,98%).