02/12/2013 08h26 - Atualizado em 02/12/2013 08h51

Clima prejudica desenvolvimento do feijão e compromete a safra em SP

Em Itaberá, sudoeste do estado, produtores começaram a colher.
Muitos tiveram perdas e estão insatisfeitos com o preço da saca.

Do Globo Rural

A colheitadeira começa a retirar os primeiros grãos de feijão desta safra.

Leandro Gomes plantou 270 hectares, 10% mais que no ano passado, mas o investimento não foi nada bom para o produtor de Itaberá, sudoeste de São Paulo.

Ele estima que 40% da produção foi perdida e o principal motivo foi a geada que atingiu a região há quatro meses.

Outro problema que os produtores enfrentam agora é motivado pela chuva que caiu nos dias que eles iam começar a colher. Agora, os grãos estão mais úmidos e vão precisar passar pela secadora antes de serem beneficiados.

Foi o que aconteceu na propriedade de Ricardo Veiga, que além de perder na qualidade por causa da umidade, também sofreu com a geada.

Segundo a Casa de Agricultura, o município de Itaberá já colheu 40% do feijão. Foram cultivados nesta safra 8 mil hectares do grão, redução de 10% em relação ao ano passado. Só uma cooperativa de Itaberá deve receber até o fim de janeiro 100 mil sacas de feijão.

Mesmo com a queda na oferta, o preço continua baixo para o produtor. A tendência seria que o preço aumentasse, mas o mercado não depende somente de São Paulo e o Nordeste produziu bem, além dos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, que ainda têm produto estocado.

José Ribeiro da Cruz, assessor de comercialização da Castrolanda, explica se o valor cobre os custos dos agricultores e a expectativa de preços para os próximos meses. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.

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