Economia

Sindicatos rejeitam proposta da Petrobras, e greve dos petroleiros segue por tempo indeterminado

Estatal ofereceu reajuste salarial de 8%, mas categoria exige 12,86%

RIO - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitou, nesta segunda-feira, uma proposta de reajuste salarial oferecida pela Petrobras. Com isso, a greve da categoria continua por tempo indeterminado. De acordo com comunicado da entidade, que reúne os sindicatos de petroleiros, a estatal aumentou a proposta de reajuste salarial, de 7,68% para 8%. As centrais sindicais, no entanto, exigem aumento de 12%, além de melhorias no plano de cargos e salários.

A rejeição à proposta ocorre em meio às diversas mobilizações contra o leilão da área de Libra, o primeiro do pré-sal sob regime de partilha, que ocorre nesta segunda-feira em um hotel no Rio. Segundo a FUP, além de continuar de braços cruzados, petroleiros continuarão a protestar contra a partilha do petróleo.

- A nova proposta apresentada pela empresa, além de incompleta, não atendeu aos principais pleitos da categoria, tanto na questão econômica, quanto nas reivindicações sociais. Os petroleiros portanto, continuam em greve e hoje participam de atos e manifestações em vários estados contra o leilão de Libra - afirmou o coordenador geral da FUP, João Anônio de Moraes, em comunicado distribuído à imprensa.

A Petrobras ainda não se manifestou publicamente sobre o posicionamento dos sindicatos. Na semana passada, a empresa havia afirmado que estava aberta às negociações do acordo coletivo de trabalho de 2013.