O técnico Argel criticou duramente a ação da delegada Michele Alves Correa que solicitou para a Justiça uma medida cautelar que impediu a presença do volante França no clássico deste domingo. O empate em 1 a 1, diante do Avaí, acabou ficando em segundo plano nas análises do comandante. Na visão do treinador, a delegada quis aparecer, chamar a atenção e que a Polícia deveria cuidar mais da segurança pública.
- Nunca tinha visto isso no futebol. Existe uma Justiça desportiva aqui que não faz nada, daqui a pouco ela calça a chuteira e entra em campo. Ela conseguiu aparecer, estou muito decepcionado, o futebol brasileiro do jeito que está, não sei onde vai. Estou muito decepcionado, uma página manchada do clássico – disse Argel.
Diante dos desfalques, o técnico Argel gostou daquilo que o Figueirense fez no clássico na tarde deste domingo, na Ressacada. Apesar de não comemorar o empate, o comandante ressaltou a postura do grupo ao longo dos 90 minutos. Como não poderia deixar de ser, pois dificilmente o treinador faz alguma crítica ao grupo, o treinador entendeu que o resultado foi justo e que os seus jogadores se entregaram.
- Estou surpreendido com a tamanha dedicação da nossa equipe, com tantos desfalques. Eu estou impressionado a tamanha entrega desses jogadores com a entrega que eles tem. O campo estava ruim para os dois lados, poderíamos ter saído com o resultado, com o adversário poderia também. Empatar com o maior rival não é bom resultado, empatar com o maior rival fora de casa não é bom, não comemoro empate, mas lutamos pela vitória – tratou de dizer o comandante.
Confira os principais trechos da coletiva
Argel na partida diante do Avaí (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)Reclamação do Avaí em lance de pênalti
O árbitro foi muito bem na partida. E o lance pelo que vejo não é pênalti, os dois se abraçam. Dá para ver nitidamente que quem abraça mais é o Eduardo Costa. O árbitro é experiente e rodado.
Lesão do Paulo Roberto e resultados de exames
A gente vai analisar. Quando não passamos um exame não que temos que dar resposta e não temos obrigação de passar todo exame médico e às vezes o jogador pede para não passar. O Figueira é um clube muito fechado e muitas vezes não sai muita coisa. A gente procura fazer uma filtragem nas noticias que vão sair e uma questão interna do clube. E quando a gente toma uma decisão é vontade em grupo e não é de um ou de outra.