04/12/2013 14h30 - Atualizado em 04/12/2013 14h43

Setor da linha branca quer manter IPI no atual nível em 2014, diz associação

Presidente da Eletros, Lourival Kiçula, diz que pedirá benefício a Mantega.
Crescimento do setor em 2014 depende da manutenção do tributo, diz ele.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, informou nesta quarta-feira (4) que solicitará ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, nas próximas semanas, a manutenção do atual patamar de tributação do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos da linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar).

"O crescimento [do setor] em 2014 depende da prorrogação do IPI", disse Kiçula, após reunião de vários empresários com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o tema não foi tratado no encontro de hoje. Ele observou que as vendas de eletrodomésticos cresceram acima de 10% em 2012, mas acrescentou que a projeção, até o momento, é de uma queda de 3% neste ano.

Alíquotas do IPI
No caso de geladeiras e refrigeradores, a alíquota era de 5% até o fim de janeiro, passou para 7,5% em fevereiro, 8,5% em julho e a programação é que ela seria elevada para 15% a partir de outubro. Entretanto, foi fixada em 10% até dezembro deste ano.

Para os tanquinhos, o IPI estava em zero no ano passado, subiu para 3,5% em fevereiro de 2013 e, em julho passou para 4,5%. A previsão era de retornasse a 10% a partir de outubro. Mas o Ministério da Fazenda decidiu fixar a alíquota em 5% até o final deste ano ano.

Para as máquinas de lavar, a alíquota atual de 10% continuará sendo definitiva. Antes do início das reduções do IPI, a alíquota para os itens era de 20%. Já os fogões tiveram sua alíquota original, de 4%, retomada. Vale lembrar, porém, que o benefício só vale para os produtos com eficiência energética "A".

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