O empate por 1 a 1, contra o Paysandu, pode ter deixado um
sabor amargo para o torcedor, que chegou a vaiar a equipe no fim da partida, válida pela Série B, realizada na Arena Pernambuco.
Para Lisca, no entanto, a atuação do Náutico foi digna de elogios. Na visão dele, o Timbu mostrou um bom volume e controlou o confronto o tempo inteiro.
A maior prova apresentada pelo treinador foi a quase que total "ausência" do goleiro Júlio César, que não fez sequer uma defesa
difícil.
- Foi um ótimo jogo do Náutico. Fizemos um primeiro tempo de
gabarito e controlamos o tempo todo. Talvez, a única ressalva foi não ter
ampliado. Já no segundo tempo, o Paysandu agrediu um pouco mais, mas nós
controlamos o tempo inteiro. Quando Misael entrou, o time ficou mais rápido,
mas Júlio César não fez uma defesa. O torcedor está no seu direito em vaiar,
pode cobrar. Podia ter um pouco mais de gente no estádio nos apoiando, mas tudo
bem.
O ponto de desequilíbrio do Paysandu - pior para o
Náutico - foi o lateral-direito Yago Pikachu. Desde o fim de 2011 como
profissional, marcou 53 gols, sendo cinco contra times pernambucanos. Em 2012,
fez duas vezes contra o Sport; em 2013, fez uma vez contra o Leão; no ano
passado, repetiu a dose e, agora, a vítima foi o Náutico.
- Foi mais uma vez Pikachu. Ele aqui no Recife é
complicado. A primeira, bateu na barreira. A segunda, foi o gol. Foi a única
finalização de perigo deles. Claro que o resultado não era o que a gente
queria, mas o time teve uma boa organização.
Lisca elogiou a entrada dos jogadores que
substituíram os desfalques. Na visão do treinador, o volante Fillipe Soutto, o
meia Pedro Carmona e o atacante Stéfano Yuri fizeram uma boa apresentação e deram conta
do recado.
- Gostei da atuação. Existem vitórias que você nem sai
tão satisfeitos e alguns empates que você valoriza pelo ritmo de jogo. Algumas
derrotas também, o time acaba jogando bem. Tivemos um empate duro, mas Júlio
nem trabalhou. Fillipe Soutto jogou bem, Carmona também.