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Marquinhos reclama de pênalti não marcado, mas elogia atuação do Coxa

Treinador diz que o árbitro Sandro Meira Ricci errou ao não marcar uma penalidade no segundo tempo, vê domínio do Coritiba e considera resultado injusto em Recife

Por Recife

 

Sem tabu quebrado. O Coritiba segue a sina de nunca ter vencido o Sport na Ilha do Retiro. Na noite deste domingo, a equipe perdeu por 1 a 0 e caiu para a 14ª colocação na tabela. No segundo tempo, o time teve volume de jogo, mas não conseguiu anular os donos da casa e sofreu com a falta de criação e pontaria em campo.

Em entrevista coletiva à imprensa, o técnico Marquinhos Santos reclamou de um pênalti não marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci (SC/Fifa) a favor do Coritiba, aos 33 minutos do segundo tempo. No lance, o volante João Paulo cobrou escanteio da direita, Welinton e Leandro Almeida tentam o cabeceio, e a bola tocou na mão do jogador do Sport. Para o treinador alviverde, o erro foi crucial e prejudicou a jornada do Coxa em Recife.

- Tivemos a bola na trave do Hélder, a bola do Paulinho, e tivemos o lance determinante, a mão na cabeçada do Welinton, que no meu ponto de vista, pelo menos da onde eu estava, foi pênalti. O Sandro é um árbitro experiente, do quadro da Fifa, estava de frente para o lance e deveria naquele momento ter apitado o pênalti porque foi. mas ali é uma tomada de decisão, talvez alguém estivesse à frente dele, e ele não conseguiu ver - avaliou.

Marquinhos analisou que o gol marcado pelo Sport foi "esquisito", mas ponderou que o time se apresentou bem taticamente.

- Sofremos um gol até estranho, foi esquisita a forma como tomamos o gol, mas o time não sentiu, continuou jogando.O Sport é uma equipe que joga com transição muito forte, no primeiro tempo eles tiveram duas situações de contra-ataque, e não conseguimos anular, e eles poderiam até ter aumentado o placar. Mas nos portamos bem taticamente e tecnicamente. No segundo tempo, no meu ponto de vista, foi totalmente dominado pela nossa equipe, jogando no campo ofensivo de jogo - disse.

Apesar do revés, o comandante considerou que o resultado mais justo seria o empate, e apontou que faltou calma ao Coritiba na finalização

- O resultado merecedor seria o empate pelo que as equipes propuseram durante a partida. Vimos um jogo ofensivo de ambos as equipes, procurando o gol. Faltou, talvez, um pouco mais de tranquilidade na última bola, uma melhor eficácia, para a gente sair daqui com um resultado melhor. Fizemos um bom jogo, tático, equilibrado e mentalmente a equipe se mostrou forte.

Com Marquinhos Santos, o Coritiba tenta a reabilitação no Campeonato Brasileiro diante do Avaí, no Couto Pereira, no próximo sábado. Antes, a equipe alviverde recebe a Ponte Preta, na quarta-feira, em casa, pelo jogo de ida da Copa do Brasil.

Confira abaixo outros comentários do treinador:

Elogios

- Fomos um time foi maduro, um time que se portou bem, e infelizmente não alcançou a vitória fora de casa. Vale lembrar que é só a terceira rodada. O campeonato é difícil e equilibrado. O time teve um bom comportamento, que me agradou muito, diferente da apatia de alguns jogos anteriores. Hoje o time foi guerreiro, vibrou, não deu muitos espaços ao Sport. Aqui dentro eles são fortes, uma equipe bem montada, com um padrão bem desenvolvido e poucas peças alterada de um ano para outro.

Rosinei

- O Rosinei tomou o cartão muito cedo, e talvez isso pode ter causado um desequilíbrio na questão de postura, porque ele é um atleta que gosta de desarmar e sair em transição. Ele ficou um pouco inibido, e isso não fluiu tanto como nos esperávamos. Mas não comprometeu a ponto de dizer que foi isso que não desenvolveu o jogo. No segundo tempo abrimos, praticamente tínhamos quatro atacantes, dando liberdade ao Ruy, mas tem jogos que são assim. Podíamos jogar aqui mais duas horas que a bola a nosso favor talvez não entrasse.

Paulinho

- É um jogador que vai nos ajudar muito, de habilidade, rápido, velocista, e com boa conclusão a gol. É nítida a falta de entrosamento, e não só ele, mas tanto o Ruy quanto o Galhardo também, foi o terceiro jogo, mas praticamente o primeiro pelo Coritiba fora de casa, e eles também não se acharam como foi nos jogos anteriores, contra o Fortaleza e o Grêmio. Mas procuraram jogar, colocaram a bola no chão, agrediram a equipe do Sport para que pudéssemos alcançar o empate.