09/08/2013 13h03 - Atualizado em 09/08/2013 13h03

Plano de mobilidade de SP deve ser apresentado até 2015

Prazo é válido para todas as cidades brasileiras.
Plano da capital deve prever construção de corredores de ônibus.

Do G1 São Paulo

A capital paulista tem até 2015 para elaborar seu plano de mobilidade urbana, que deve prever como os vários meios de transporte vão circular. O prazo é válido para todas as cidades brasileiras, como mostrou reportagem do SPTV desta sexta-feira (9).

Para a Rede Nossa São Paulo, o plano de mobilidade da capital tem que prever a construção de corredores expressos de ônibus, como mostrou reportagem do Anda SP desta sexta-feira (8).

“O plano precisa prever como é que uma cidade se movimenta. Qual é o papel do transporte público, qual é o papel das bicicletas, qual é o papel das calçadas, como é que os pedestres vão se locomover nessa cidade e como é que os vários tipos de transporte vão se integrar”, explica Maurício Broinizi, coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo.

O plano de mobilidade prevê que a população use todos os recursos que existem para se deslocar, mas estabelece a importância que cada um deve ter no trânsito. Em último lugar, está o carro. Um degrau acima, as bicicletas. Elas estão abaixo dos pedestres e, acima de todos, fica o transporte público.

É por aí que o trabalho deve começar na avaliação da rede Nossa São Paulo. O plano já deve prever a construção de corredores expressos de ônibus, os BRTS (corredores de ônibus expressos).


Além de propor soluções para os problemas que já existem, o plano de mobilidade tem que se antecipar aos desafios futuros. Isso significa prever quais são as regiões que vão se desenvolver e que terão uma maior demanda por transporte.

“A função do plano de mobilidade é justamente integrar todos os meios de transporte, todos os modais, e com as características regionais da cidade. Uma região que está crescendo mais, que está sendo um pólo de geração pra novos empreendimentos, para geração de emprego e renda, vai precisar ser pensada nas mais diversas formas para facilitar a mobilidade das pessoas, porque geralmente pode ser um pólo gerador de emprego e renda que está atendendo o bairro”, diz Broinizi.

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