A Embrapa Meio Norte é uma referência nacional nas pesquisas envolvendo o feijão caupi.
Tudo começa no banco de sementes. onde há duas câmaras frias com amostras de 4 mil tipos de feijão caupi, que são cultivados no mundo inteiro, principalmente, na África, centro de origem da cultura.
Os experimentos ocupam uma área de seis hectares. Esta é a observação final de como o potencial genético da planta se comporta no ambiente natural. Os pesquisadores simulam as condições reais de produção do feijão caupi, incluindo o plantio e a colheita – que é feita de forma manual.
Em outra área, uma inovação: os pesquisadores estão experimentando o emprego da tecnologia na produção do feijão caupi, com o uso da irrigação e da mão-de-obra mecanizada.
O resultado das pesquisas já pode ser visto. São 27 cultivares de feijão caupi, com destaque para os tipos sempre verde, o mais consumido no Nordeste, e o fradinho, feijão branco que tem um "olho preto" bem no centro.
Quem faz mais sucesso, no entanto, é o BRS guariba, o mais produzido – e comercializado – no país. Os produtores vendem o quilo por R$ 4.
