12/11/2013 11h53 - Atualizado em 12/11/2013 12h39

Plataforma P-63 inicia produção no campo de Papa-Terra, diz Petrobras

FPSO pode processar 140 mil barris de petróleo por dia.
Campo é um dos projetos mais complexos já concebidos, segundo estatal.

Do G1, no Rio

A Petrobras iniciou na segunda-feira (11) a produção do campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, com a plataforma P-63, conectada ao poço PPT-12, informou a companhia nesta terça-feira (12). A FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo) está instalada em local onde a profundidade de água é de 1.200 metros e  compõe o primeiro sistema de produção de Papa-Terra.

De acordo com a estatal, a FPSO tem capacidade para processar, diariamente, 140 mil barris de petróleo e 1 milhão de metros cúbicos de gás, além de injetar 340 mil barris de água.

Segundo a Petrobras, a nova unidade integra os projetos de produção programados para 2013.  Para a estatal, a combinação de reservatórios com petróleo de grau API variando entre 14 e 17, e em águas profundas, faz o desenvolvimento do campo de Papa-Terra um dos projetos mais complexos já concebidos.

Além do FPSO P-63, ao qual serão interligados cinco poços produtores e 11 injetores, será instalada em Papa-Terra a plataforma P-61, a primeira do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) a operar no Brasil, que será deslocada para o local  ainda em novembro e à qual serão interligados 13 poços produtores, informou a Petrobras.

Segundo a Petrobras, a P-63 foi convertida em FPSO a partir do navio-tanque BW Nisa, no Estaleiro Cosco, na China, e as últimas etapas de construção foram realizadas no Canteiro da QUIP/Honório Bicalho, localizado em Rio Grande (RS). Os serviços foram executados pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e a BW Offshore.

Parceria com Chevron
O projeto Papa-Terra é operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%). O campo está localizado a 110 km da costa brasileira, onde a profundidade varia de 400 a 1.400 metros.

Para George Kirkland, vice-presidente mundial da Chevron e vice-presidente executivo de Exploração e Produção, o início da produção de Papa-Terra é "mais um importante passo no sentido de cumprir a meta de crescimento que temos definida para 2017".

Já o presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, disse que o sucesso do desenvolvimento de Papa-Terra é "o resultado de uma parceria sólida entre a Chevron e a Petrobras, que integra as habilidades e experiências das duas empresas para o desenvolvimento de projetos desafiadores e da nova produção de energia".

 

 

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