13/11/2013 07h05 - Atualizado em 13/11/2013 07h08

Em MT, aumenta a aposta da produção de etanol usando o milho

Usina flex extrai álcool de outros produtos, além da cana-de-açúcar.
Tecnologia vem sendo utilizada com sucesso em Mato Grosso.

Do Globo Rural

Um caminhão carregado com milho solta os grãos na moega, uma cena comum se não fosse o fato de não acontecer em um armazém, mas em uma usina de álcool em São José do Rio Claro, médio norte de Mato Grosso.

A empresa foi inaugurada em 1992 e só produzia etanol de cana-de-açúcar, mas agora, o milho é usado para a usina não ter que parar na entressafra da cana.

O investimento total para adaptar a usina foi de R$ 25 milhões e a produção já começou. Os grãos de milho são triturados e viram uma espécie de fubá, bem fino. Depois, o pó é misturado com água e vai para tanques, onde são fermentados. Com a cana-de-açúcar, não há necessidade de adicionar enzimas que ajudam no processo, mas desta parte em diante, o processo é igual. A destilação do milho é feita em colunas idênticas às da cana.

Quimicamente, os dois combustíveis são iguais, o etanol é o mesmo. A usina tem capacidade para produzir 160 milhões de litros de etanol por ano, 90 de cana e 70 de milho.

Atualmente, a comparação é vantajosa para o milho. Um litro de etanol de cana custa para a usina R$ 1,12, enquanto o etanol de milho custa R$ 0,72. O cálculo é com base no preço atual do milho em Mato Grosso, R$ 12 a saca.

Além do melhor aproveitamento do maquinário, o uso do milho também traz outras vantagens, confira no vídeo com a reportagem completa.

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