11/12/2013 06h19 - Atualizado em 11/12/2013 10h26

Plantio de tomate em estufa ganha espaço na Região Serrana do RJ

Produto consegue manter boa remuneração ao produtor o ano todo.
Cultivo protegido usa menos agrotóxico e tem consumo de água menor.

Do Globo Rural

O plantio de tomates em estufa vem ganhando espaço na Região Serrana do Rio de Janeiro. O produto consegue manter um bom preço o ano todo e tem produtividade garantida.

Na estufa do produtor Ney Araújo há mil pés de duas variedades de tomates: o berry e o mascote. Na parte externa, tem outros 1,5 mil da variedade lili.

O agricultor da região de Barracão dos Mendes, em Nova Friburgo, começou a cultivar o tomate cereja no início deste ano. "Eu optei pelo cereja porque ele tem menor variação em termos de preço, já que é direcionado ao setor gourmet dos restaurantes e a um público mais de classe A", diz.

Na lavoura tradicional, a irrigação é feita por aspersores, já na área protegida é utilizado o sistema de fertirrigação em balde. As plantas ficam presas ao arame no sentido horizontal, o que permite maior crescimento, e recebem o fertilizante por meio do gotejamento.

Uma vantagem do cultivo protegido é a utilização de pouco agrotóxico. Outro grande benefício, tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente, é o consumo de água, que chegar a ser até 80% menor que no cultivo convencional.

O quilo do tomate lili é vendido a R$ 2,50. Os tomates berry e mascote são mais caros, o quilo custa, em média, R$ 5.

A colheita é feita duas vezes por semana e por mês, a produção chega a 500 quilos. A maior parte da produção do agricultor é vendida no Rio de Janeiro.

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