18/09/2013 06h36 - Atualizado em 18/09/2013 06h40

Safra do coco babaçu garante renda para milhares de famílias do MA

Quebradores ficam horas na mata para retirar as amêndoas.
Produto é vendido para abastecer as indústrias de óleo.

Do Globo Rural

Os cachos estão carregados nos palmeirais.

José Cantanhede vasculha as matas nativas no Vale do Itapecuru, região norte do Maranhão, em busca de babaçu já maduro para extrair as amêndoas. Ele está animado com a fartura na floresta.

O coco babaçu cai quando fica maduro. A extração das amêndoas é feita à sombra dos palmeirais. Muitas vezes, o trabalho é solitário e dura o dia inteiro.

Francisca das Chagas tem 70 anos e enfrenta jornadas de até cinco horas curvada sobre o machado. O trabalho rende, em média, cinco quilos de amêndoas por dia, que são vendidas para as indústrias de óleo da região a R$ 1,30 o quilo.

A safra do coco babaçu, no Maranhão, vai até janeiro e a área plantada ocupa 10 milhões de hectares. Está ainda é a principal fonte de renda para 350 mil famílias extrativistas.

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