Ferrovias são prioridade para as concessões de 2014, diz ministro

Representantes da Triunfo e ministro dos
Transportes, Cesar Borges, na batida de martelo na
Bovespa (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

O ministro dos Transportes, Cesar Borges, afirmou nesta quarta-feira (4) que a prioridade do governo para o ano que vem no programa de concessões são as ferrovias.

“Vamos dar prioridade às ferrovias”, disse o ministro. É um programa importante para o transporte do país, é um modal importante para dar mais competitividade ao agronegócio e à economia brasileira”, disse após o leilão de concessão do lote de trechos das BRs-060/153/262, na manhã desta quarta-feira.

Segundo ele, o governo vai procurar atender todas as demandas do Tribunal de Contas da União e esclarecer qualquer tipo de dúvida, de forma a viabilizar a realização do 1º leilão de ferrovia no primeiro trimestre de 2014.

“Se o tribunal aprovar este ano, talvez lá para o mês de fevereiro nós tenhamos condições de fazer já o edital para Lucas do Rio Verde a Campinorte”, disse. “É o primeiro trecho que demos prioridade para ver se temos condições de licitar no primeiro trimestre do ano que vem”, completou.

Cesar Borges reconheceu, porém, o risco de uma demora maior na liberação do edital pelo TCU, uma vez que foram solicitados detalhamentos de estudos de engenharia dos projetos de concessão.

“Estamos procurando suprir esses estudos para diminuir o chamado risco de engenharia, risco de projeto. Se isso demandar algum tempo, tomaremos o tempo necessário, porque o principal é fazermos os leilões com sucesso”, disse. “É um processo. Se isso demorar um pouco mais, um pouco menos, aí nós adaptaremos à realidade”, concluiu.

Resolução do Conselho Nacional de Desestatização (CND) publicada no dia 28 de novembro definiu os três trechos ferroviários considerados prioritários para o governo a serem concedidos dentro do Plano de Investimento em Logística (PIL). São eles: Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO), com 883 quilômetros de extensão; Estrela D’Oeste (SP) a Dourados (MS), com 659 quilômetros de extensão; e Porto Nacional (TO), Anápolis (GO), Ouro Verde (GO) e Estrela D’Oeste (SP), que tem 1.536 quilômetros.