18/11/2013 09h51 - Atualizado em 18/11/2013 09h54

Após quatro quedas, inadimplência do consumidor sobe 3,7% em outubro

Fatores sazonais, como Dia das Crianças, puxaram alta.
Ante igual mês de 2012, houve queda de 11,9%, segundo Serasa Experian.

Do G1, em São Paulo

Após quatro quedas seguidas, a inadimplência do consumidor teve alta de 3,7% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em relação a outubro do ano passado, no entanto, houve queda de 11,9%, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor divulgado nesta segunda-feira (18). Esta foi a quinta queda mensal consecutiva na comparação interanual.

Já no acumulado de janeiro a outubro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice caiu 0,6%, representando a primeira queda histórica da série para o período de janeiro a outubro.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência do consumidor em outubro foi basicamente devida a fatores sazonais, como o maior volume de vendas pelo Dia das Crianças e maior número de dias úteis em relação a setembro. Por isto, a variação não pode ser interpretada como reversão de tendência do atual momento de recuo dos níveis de inadimplência dos consumidores.

Tipo de dívidas
As dívidas não bancárias, aquelas contraídas junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, puxaram a alta da inadimplência em outubro, com variação positiva de 5,1% e contribuição de 2,2 pontos percentuais.

A inadimplência com os bancos, os títulos protestados e os cheques sem fundos também colaboraram para o crescimento do índice, com variações positivas de 0,9%, 16,8% e 10,6%, e contribuições de 0,4 p.p., 0,2 p.p., e 0,8 p.p., respectivamente.

Valor das dívidas
Os dados divulgados nesta segunda-feira indicam que o valor médio das dívidas não bancárias apresentou queda de 6,5% de janeiro a outubro, na comparação com igual período do ano anterior. Os títulos protestados também caíram 4,2%.

Já os cheques sem fundos e as dívidas com os bancos registraram alta de 8,5% e de 2%, respectivamente.

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