19/11/2013 14h19 - Atualizado em 19/11/2013 14h19

Fatia de negros empreendedores sobe, mas rendimento ainda é menor

Parcela passou de 43% em 2001 para 49% em 2011, diz Sebrae.
Em 2011, rendimento do negro era de R$ 1.039 e o do branco, de R$ 2.019.

Do G1, em São Paulo

A parcela de negros à frente de negócios no Brasil cresceu entre 2001 e 2011, mas eles ainda têm renda menor, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (19) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

De acordo com o estudo, os afrodescendentes representavam, em 2011, 49% dos empreendedores no país, parcela que era de 43% em 2001, um crescimento de 29%.

O número de donos de negócios brancos passou de 11,382 milhões para 11,495 milhões no período. Os negros passaram de 8,622 milhões para 11,084 milhões.

O rendimento médio mensal do negro passou de R$ 612 em 2001 para R$ 1.039 em 2011. O do branco, porém, passou de R$ 1.477 para R$ 2.019 no mesmo período.

O nível de escolaridade do negro também é menor, de 6,2 anos de estudo em 2011. No caso do branco, era de 8,5 anos.

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